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Arquipelago de Origem:
Caldas da Rainha
Data da Peça:
1950-00-00
Data de Publicação:
16/01/2025
Autor:
Rafael Bordallo Pinheiro
Chegada ao Arquipélago:
2025-01-16
Proprietário da Peça:
Privado
Proprietário da Imagem:
Palácio Correio Velho 2023
Autor da Imagem:
Palácio Correio Velho 2023
Zé Povinho, figura de movimento de Rafael Bordallo Pinheiro, edição das Faianças Artísticas Bordallo Pinheiro, Caldas da Rainha, 1950 (c.), Portugal.

Categorias
    Descrição
    Zé Povinho.
    Figura de movimento, faiança policromada e vidrada, 25 cm.
    Figura criada por Bordallo Pinheiro (1864-1905) em 12 jun. 1875 para o periódico Lanterna Mágica, passou a definir o povo português com todos os seus defeitos, as suas virtudes e contradições, só bem para os finais do séc. XIX passa à cerâmica, talvez por 1895 a 1898, como tampa de tinteiro, ainda hoje sendo reproduzido.
    Fábrica de Faianças Artísticas Bordallo Pinheiro, 1950 (c.).
    Palácio do Correio Velho, Leilão Online 1582, Lisboa, 24 de abril de 2023, Antiguidades e Colecionismo, lote 151, avaliado entre 30 e 60 euros, vendido por 60 euros
    Caldas da Rainha, Portugal.

    Rafael Bordallo Pinheiro (Lisboa, 21 mar. 1846; idem, 23 jan. 1905). Filho do pintor Manuel Maria Bordalo Pinheiro (1815-1880), secretário da Câmara dos Pares, não tardou a patentear a sua predileção pela caricatura, essencialmente, política, de que nos legou talvez o que de melhor que se fez no seu tempo, e mesmo na Europa, deixando quase uma dezena de periódicos por ele fundados e dirigidos. Nos últimos anos dedicou-se igualmente à cerâmica. Era irmão do pintor Columbano Bordalo Pinheiro (1827-1929) e pai de Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro (1867-1920). As figuras de movimento foram das suas melhores criações e têm-se produzido até aos dias de hoje. Especialmente decorativas são constituídas por três partes (pernas, tronco e cabeça) articuladas entre si, por meio de um engonço, e que à mais pequena vibração reproduzem o movimento da figura humana, acrescentando-lhe o humor que celebrizou Bordallo. Comemorando-se no passado ano de 2005 o centenário do seu falecimento, foi inúmera a bibliografia editada, entre a qual, e pela qualidade de imagem, referimos João Paulo Cotrim, Rafael Bordalo Pinheiro. Fotobiografia, parceria Assírio & Alvim, El Corte Inglês e Museu Rafael Bordalo Pinheiro, Câmara Municipal de Lisboa, 2005.