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Arquipelago de Origem:
Madeira
Data da Peça:
1650-00-00
Data de Publicação:
15/12/2024
Autor:
Manuel Tomás
Chegada ao Arquipélago:
2024-12-15
Proprietário da Peça:
Universidade de Toronto
Proprietário da Imagem:
Universidade de Toronto
Autor da Imagem:
Universidade de Toronto
União Sacramental oferecida a El-rei D. João IV, Manuel Tomás, Ruão, 1650, França

Categorias
    Descrição
    União Sacramental oferecida a El-rei D. João IV do Nome e XVIII Entre os Reis Portugueses
    Por Manuel Thomas (1585-1665), Seu Humilde Vassalo, Seu Menor Criado
    Em Ruam (Ruão), por Lourenço Mavrry, 1650.
    Exemplar da antiga biblioteca do duque de Palmela (1781-1850), Universidade de Toronto, Canadá.

    Manuel Tomás (Guimarães, 10 abr.1585; Funchal, idem, 1665). Filho do médico Luís Gomes de Medeiros e de D. Gracia Vaz Barbosa, dado como cristão-novo e de um dos ramos da família Abravanel, tendo os irmãos se radicado, entretanto, em Amesterdão, aparece na Madeira em 1610 e, com a função de intérprete dos navios estrangeiros, em 1629, embora a propriedade do ofício fosse de Fernão Favila de Vasconcelos, filho de Mateus Favila, ao qual, em princípio, pagaria uma parte do seu ordenado. Veio a assistir mais de 50 anos no Funchal como importante mercador e morreu assassinado pelo filho de um ferrador do Funchal, no dia do seu aniversário, por razões que se desconhecem, quando contava 80 anos de idade, tendo sido sepultado no Convento de São Francisco. Escreveu Poema del Angelico Doutor S. Tomás, Lisboa, 1626; Insulana, dedicada a João Gonçalves da Câmara, 4.º conde de Vila Nova da Calheta, Anvers e Ruão, 1635; Rimas Sacras Dedicadas a Todos os Santos, ibidem; O Fénix da Lusitânia, ou Aclamação do Sereníssimo Rei de Portugal, João IV, poema heroico dirigido a Gaspar de Faria Severim, Ruão, 1649; União Sacramental oferecida a El-rei D. João IV do Nome e XVIII Entre os Reis Portugueses, idem, 1650; Tesouro de Virtudes, Antuérpia, 1661; e Décimas a Um Pecador Arrependido, sem local nem data de impressão, mas que deve datar de depois de O Fénix da Lusitânia, logo de 1649 para 1650, pois que no inventário da Livraria do Colégio, é dada como a sua 5.ª obra.