Treasures of the Armada, Robert Sténuit, Londres, David & Charles; First Edition, Oct. 1972, Inglaterra.
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Descrição
Robert Sténuit, Treasures of the Armada.
(1933-),
History of a Wrecked Ship of the Spanish Armada & Recovery of Her Fabulous Treasure
Londres, David & Charles; First Edition (26 Oct. 1972), Inglaterra.
O mais célebre trabalho deste Caçador de Tesouros foi na baía de Vigo, nos anos 60, onde, em 1702 se tinha refugiada a frota espanhola de Terra Firme e a da Nova Espanha, comboiada também por navios franceses, que saía de Havana com destino a Sevilha. Sabendo de uma concentração de navios ingleses e holandeses junto a Cádis, ali se refugiou, mas não resistiu depois ao ataque de 23 de outubro, a chamada Batalha de Rande, também no quadro da Guerra de Sucessão de Espanha, tendo sido saqueada, queimada e afundada, perecendo cerca de 20 navios de grande porte e grande parte da carga que vinha de Havana. Nessa sequência, trabalhou igualmente, na galeaça La Girona, da Invencível Armada, afundada em 1588, cujo espólio está no Museu de Belfast e, em 1974, no Porto Santo. O Slot ter Hooge voltava em 1724 das Índias Orientais Holandesas, a célebre VOC, Vereenigde Oostindische Compagnie, com um importante carregamento de prata de 1.500 barras de 8 pesos de Amesterdam. Ao largo do Porto Santo, com 254 homens a bordo, enfrentou uma tempestade, afundando-se a 19 de novembro desse ano de 1724. Escaparam 33 homens que regressaram a Haia. Fez o relatório o 1.º tenente Baartel Taerlink e, um ano depois, uma equipagem inglesa comandada por John Lethbridge levantava uma parte do carregamento, então de somente 346 barras. Voltaria em 1733 e 1734, mas igualmente com modestos resultados. Em 1974, o caçador de tesouros Robert Sténuit (1933-), da equipa da Alchetron, conseguiria autorização dos governos Holandês, como herdeiro da antiga República da Batávia e do Português para levantar o que restava do espólio do Slot ter Hooge. A situação levantou alguma celeuma regional, com o levantamento por aspiração de todo o material, tendo-se conseguido obrigar a equipa a depositar na alfândega do Funchal, uma parte, do material exumado. Colocado posteriormente a situação em tribunal, Robert Sténuit fez valer os seus direitos, obtendo autorização para o levantamento de todo o material. Após isso, ofereceu dez por cento do mesmo material, hoje exposto na Casa Colombo do Porto Santo.