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Arquipelago de Origem:
Portugal
Data da Peça:
1585-00-00 00:00:00
Data de Publicação:
07/10/2014
Autor:
Cristóvão da Costa
Chegada ao Arquipélago:
2012-07-25
Proprietário da Peça:
Francesco Ziletti
Proprietário da Imagem:
Veritatis, Art Auctioneers
Autor da Imagem:
Veritatis, Art Auctioneers
Tratado do Elefante, Cristóvão da Costa, Trattato di Christoforo Acosta Africano medico & cirurgico, Veneza, 1585, Itália

Categorias
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Descrição
Trattato del l'Elefante & delle sue qualità.
Gravura da obra de Cristóvão da Costa, Trattato di Christoforo Acosta Africano medico & cirurgico
Della historia, natura, et virtu delle droghe medicinali, & altri semplici rarissimi, che vengono portati dalle Indie Orientali in Europa, com le figure delle piante ritratte & disegnate dal vivo poste à luoghi proprii
.
Venetia: Presso à Francesco Ziletti, 1585.
Itália.
Pub. in catálogo Veritatis, Art Auctioneers, Leilão XII, Livros e Manuscritos, n.º 76, Lisboa, 18 de julho de 2012, p. 21, Portugal (avaliado entre 1.000 e 2.500 euros).

Cristóvão da Costa, Cristóbal Acosta ou Christoval Acosta (1515-1594), médico cristão-novo e investigador, teria nascido em Tânger, tendo seguido para a Índia, como soldado, em 1550, ali participando em operações e chegando a ser preso em Bengala, após o que regressou a Portugal. Voltou a Goa em 1568, então com D. Luís de Ataíde (1516-1581), então nomeado vice-rei e aí se conservou exercendo a sua profissão, ora em terra, nos hospitais, ora nas naus, tendo em 1569 sido nomeado médico do Hospital Real de Cochim, regressando a Lisboa em 1572 e trazendo escrito o Tratado das Drogas e Medicinas das Índias Orientais, editada depois em Burgos, em 1578. Ficaram célebres vários boticários portugueses que trabalharam na Índia, como Tomé Pires (1465-1540), autor da Suma Orientalis (1515), tal como médicos, como Garcia da Horta (1501-1568), autor dos Colóquio dos simples e drogas e coisas medicinais da Índia, editado em Goa, em 1563 e tendo todas estas obras conhecido larga divulgação internacional.
O rosto da obra de Cristóvão da Costa, inclusivamente, faz referência a Garcia da Horta, mencionando: "En el qual se verifica mucho de lo que escrivio el Doctor Garcia de Horta". O autor ainda escreveu outra obra: Tractado das ervas, plantas, frutas e animais, considerado perdido, que poderia ser um trabalho registado no inventário da biblioteca do Colégio dos Jesuítas do Funchal, como Sobre Mezinhas e Frutas da Índia, sem indicação de autor e do lugar de edição, mas datado de 1562, que pode também ser uma primeira versão do Colóquio dos Simples. Nos últimos anos de vida, tendo-lhe falecido a mulher, por 1587, retirou-se para Huelva, onde passou a viver como eremita, aí falecendo em 1594.