Torre de vigia de Al Bidiyah, 1550 (c.), Emirado de Fujairah, Emirados Árabes Unidos.
Categorias
Descrição
Torre grande de vigia de Al Bidiyah.
Alvenaria mista de pedra rebocada a barro, 1550 (c.)
Conjunto de duas torres de proteção à mesquita Al Bidiyah, datável de 1446 (c.), torres que aparecem bem apontadas na aguarela da fortaleza de Libédia de Vila Viçosa de 1560 (c.) e, mais sumárias e tradicionais, nas versões de Évora e de Madrid de António Bocarro de 1535 (c.).
Toda a encosta da mesquita de Al Bidiyah encontra-se repleta de gravuras rupestres, nos Emirados identificadas como Rock Art e petroglifos, estudados, entre outros, por Michele C. Ziolkowski B.A. (1970-) (1998), "A study of the petroglyphs from Wadi al-Hayl, Fujairah, United Arab Emirates (1)", Arabian Archaeology and Epigraphy, vol. 9: pp. 13-89; Ibidem e Salah Ali M. Hassan (1999 e 2000), in "Three petroglyphs from theEmirate of Fujairah, United Arab Emirates", Proceedings of the Seminar for Arabian Studies, Vol. 30, Papers from the thirty- third meeting of the Seminar for Arabian Studies held in London, 15-17 July 1999 (2000), pp. 257-265. Nos últimos anos, a área foi arranjada para apresentação aos turistas e visitantes locais, embora ainda não devidamente identificada.
Visita da The Portuguese Archaeological Mission at Kalba (Sharjah, U.A.E.), campanha de arqueologia do IAP de 2020 na antiga fortaleza de Al Qasimi em Khor Kalba, antiga Quelba.
Fotografia de 10 de janeiro de 2020.
Al Bidiyah, Emirado de Fujairah, Emirados Árabes Unidos.
As representações portuguesas, logicamente, não mencionam a pequena mesquita, hoje local de especial visita, dada ser exemplar único na Arábia, com duas naves gémeas. A pequena fortaleza de Libéria, Libédia ou Libidia, a atual Al Bidiyah, era idêntica à de Mada (hoje Madha), mas com dois meios baluartes nos flancos, descrevendo-a Bocarro como também quadrada, do feitio de mouros, com um muro baixo de duas braças e meia de altura (5 metros). Tem um grande circuito, com seis baluartes e um que está a cavaleiro, pegado ao muro, com mais dois em redondo da povoação, ficando em distância de tiro de espingarda. No álbum de São Julião da Barra cita-se: Uma légua de Corfacão para Norte, na praia está situada a fortaleza de Libidia, como se vê em uma baía amparada ao Sul, Sudoeste, Noroeste e Oeste; sua povoação é até 200 vizinhos. Fundou-a Mateus de Seabra, no ano de 1623, por determinação do capitão geral Rui Freire. Tem de presidio um capitão lascarim com 20 soldados.
A provável muralha da antiga fortaleza portuguesa foi localizada e escavada pela arqueóloga Michele C. Ziolkowski B.A. (1970-), em 1995 e publicadas depois como "Excavations at Al-Bidiyya: new light on the Portuguese presence in the Emirates", in Tribulus, Bulletin of the Emirates Natural History Group, out./inv. 1999, vol. 9, nº 2, p. 20, Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos.