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Arquipelago de Origem:
Terceira (Açores)
Data da Peça:
1988-00-00 00:00:00
Data de Publicação:
03/09/2012
Autor:
Rui Carita
Chegada ao Arquipélago:
2004-05-12
Proprietário da Peça:
Rui Carita
Proprietário da Imagem:
Rui Carita
Autor da Imagem:
Rui Carita
Ten. Coronel José Agostinho, Rui Carita, 1988, ilha Terceira, Açores

Categorias
  • Bibliografia
    • Boletim
  • Personalidades
    • Escritores, poetas e jornalistas
    • Militares
Descrição
Rui Carita, O Tenente Coronel José Agostinho, separata do Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, vol. XLV, Angra do Heroísmo, 1988, Açores

O Instituto Histórico da Ilha Terceira fundou-se em Angra do Heroísmo, em 1942, como uma associação privada e por iniciativa de um grupo de homens que sentiam e assumiram responsabilidades pessoais no campo da cultura. Foi, de alguma maneira, a resposta encontrada para suprir o que parecia ser uma lacuna no Estatuto dos Distritos Autónomos das Ilhas Adjacentes, de 1940 a 1947. Efectivamente, os "Serviços Distritais" previstos naquele Estatuto não incluíam os assuntos culturais, mostrando-se voltados apenas para vectores económicos, com intervenção pública na agro-pecuária, obras públicas, indústria e energia, transportes terrestres - e apenas um de pendor social -  saúde pública. A sua criação foi pioneira. No ano seguinte, criava-se o Instituto Cultural de Ponta Delgada e, alguns anos mais tarde, o Núcleo Cultural da Horta. A criação do Instituto, por homens liderados por Luís Ribeiro e José Agostinho, ambos com vocação para educadores públicos, ambos com nome feito e obra publicada - um na Etnografia e na História, outro principalmente nas Ciências da Natureza - reflectiu muito do modo de ser do primeiro deles, membro do Instituto de Coimbra e de várias outras agremiações culturais portuguesas e estrangeiras. E assim o Instituto surgiu como uma pequena academia; com membros de número (os sócios efectivos) e membros correspondentes, para além da categoria dos sócios honorários. Em 1985, foram reformulados os estatutos e o regulamento interno do Instituto, de maneira a adaptá-lo à nova realidade autonómica - que fizera desaparecer os antigos distritos - sem embargo de preservar o essencial da associação e o seu carácter a um tempo privado e supletivo da acção cultural, baseado em estatuto da realidade local e regional, e em trabalho voluntário dos seus membros.
O Instituto tem a sua sede em uma dependência do antigo convento de São Francisco, em Angra do Heroísmo. Publica um Boletim anual, onde se incluem, fundamentalmente, estudos de História e Etnografia, e se publicam documentos julgados de interesse relativamente a estas áreas. Tem exercido alguma actividade editorial promovendo outras publicações para além de algumas separatas mais importantes e com tiragem especial.