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Arquipelago de Origem:
São Vicente (Madeira)
Data da Peça:
1943-04-30
Data de Publicação:
08/04/2022
Autor:
Mestre local
Chegada ao Arquipélago:
2022-04-08
Proprietário da Peça:
Paróquia de São Vicente
Proprietário da Imagem:
Salvador Freitas/IA
Autor da Imagem:
Salvador Freitas
Tapete em calçada madeirense do adro da igreja matriz de São Vicente, 1943, ilha da Madeira

Categorias
    Descrição
    Tapete em calçada madeirense do adro da igreja matriz de São Vicente.
    30 4 1943.
    Campanha e reposição de 1943 com o Navio de São Vicente e os seus corvos.
    Fotografia de Salvador Freitas/IA, por drone, 2021
    São Vicente, ilha da Madeira.
    Pub. in Calçada Madeirense: Bordados a Preto e Branco, de João Baptista Pereira Silva, engenheiro geólogo, Celso Gomes, professor de Ciência Geológicas e de José Luís de Gouveia e Freitas, Funchal, Imprensa Académica, 2022, p. 323.

    Cronologia:
    1485 a 1495 - construção da primeira ermida; 1594 - indicação de que a igreja estava arruinada, devendo pouco depois terem-se iniciado obras; 1600 - construção do inicial retábulo e sacristia; 1624 - construção da nova sacristia; 1631 - acrescento do corpo da Igreja; 1643 - reedificação da capela-mor; 1648 - azulejamento da capela-mor com tapete de maçarocas, de que alguns azulejos subsistem no lavabo; 1650 - construção da capela do Santíssimo; 1669 - construção do coro alto e sacristia; 1670 - execução do sacrário pela oficina de Manuel Pereira (atr.); 1692 - términos da construção da nova igreja, de que restam elementos, como parte dos altares colaterais; 1699 - construção do alpendre; 1715 - reconstrução da capela do Santíssimo e do quarto dos santos e das flores; 1719 - António Pereira, mestre marceneiro e autor do arcaz da sacristia; 1726 - Manuel Lourenço, carpinteiro das molduras da capela-mor e camarim; 1765 - acabamento da inicial torre; 1790 - execução de novo altar-mor pela oficina de Estêvão Teixeira de Nóbrega (atr.); 1900 - substituição da telha da igreja; 1924 - Vieira e A. Cândido Pinto, escultor de Braga, da imagem de São Vicente; 1938 - melhoramentos importantes, levantamento do teto da igreja, renovação da armação e da telha, construção da nave a S., construção de uma sala de reuniões, arrecadação, quarto das flores e do púlpito; 1942 - configuração atual da igreja; 1940 - José Ferreira Thedim, escultor de Santo Tirso, Coronado, escultor de Nossa Senhora das Dores.
    "A Calçada Madeirense utiliza essencialmente pedra rolada, seixo e/ou calhau, e pedra navalheira, peculiaridades que a distinguem de qualquer outra Calçada”. É desta forma que os três autores deste trabalho científico, descrevem a obra que se debruça sobre um património cultural nunca descrito e explicado, como agora, ao público português e estrangeiro. Trata-se de um livro, em português e em inglês, apresentado a 24 de março de 2022 no salão nobre do Parlamento madeirense, de autoria dos investigadores João Baptista, engenheiro geólogo, Celso Gomes, professor de Ciência Geológicas e de José Luís de Gouveia e Freitas, matemático, falecido esta semana e cujo trabalho académico foi enaltecido na apresentação da obra ‘Calçada Madeirense: Bordados a Preto e Branco'. “A melhor homenagem que podemos prestar ao José Luís é precisamente que este livro tenha a maior divulgação possível, porque ele também é fruto do seu trabalho”, enfatizou então o Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira.