Image
Arquipelago de Origem:
Lisboa (cidade)
Data da Peça:
1440-00-00
Data de Publicação:
01/11/2024
Autor:
Oficina da Borgonha (atr.)
Chegada ao Arquipélago:
2024-11-01
Proprietário da Peça:
Museu Militar de Lisboa
Proprietário da Imagem:
Harold A. Skaarup
Autor da Imagem:
Harold A. Skaarup
Serpentina em ferro forjado da Borgonha (atr.), 1440 (c.), Museu Militar de Lisboa, Portugal.

Categorias
    Descrição
    Serpentina em ferro forjado da Borgonha (atr.), século XV.
    Bombarda miúda.
    Ferro forjado, comp. total,  316 cm.; comp. da alma, 277 cm.; cal. 9 cm. Lançava pelouros de pedra com 690 grs.
    Oficina da Borgonha (atr.), 1440 (c.)
    Constituída por aduelas, reforçadas por 19 cintas, cujas juntas são cobertas por anéis. O tubo é aberto nas duas extremidades, tem um grosseiro ponto de mira e vestígios dos arganéus. Encontra-se num reparo de madeira construído para a sua exposição.
    Falta-lhe o remate da câmara móvel que continha a carga de pólvora e que era adaptada à extremidade posterior e na qual se abria o ouvido.
    Possivelmente, importada durante a regência de D. Pedro (1392-1449), entre 1439 e 1448, teria sido usada depois, sobretudo, a bordo de navios.
    Fotografia de Harold A. Skaarup, 15 de maio de 2014,
    Caves manuelinas do Museu Militar de Lisboa ( MML 00009), Portugal.

    Serpentina – Também designada bombarda miúda, era uma peça de artilharia de ferro de retrocarga com câmara amovível, construída pela justaposição de barras de ferro forjado e consolidadas por aros de ferro colocados transversalmente ao longo da cana, daí lhe advindo a designação de serpentina. Em França um exemplar semelhante no Museu da Idade Média aparece com a designação de Canon Veuglaire.
    MARZIA, Estela, Inventário da artilharia histórica dos séculos XIV a XVI do Museu Militar de Lisboa: bases para uma proposta de salvaguarda e valorização, relatório de estágio da Universidade de Évora, 2014, p. 28; RUBIN (1938-2023), Nuno Varela, Guia de Artilharia Histórica do Museu Militar, Museu Militar de Lisboa, Lisboa, 1979; e SANTOS (1935-2011), Nuno Valdez dos, A Artilharia de Outrora do Museu Militar de Lisboa, (Texto não editado, doado ao Museu Militar de Lisboa em 2011).