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Arquipelago de Origem:
Madrid
Data da Peça:
1915-00-00
Data de Publicação:
04/09/2024
Autor:
Néstor de La Torre
Chegada ao Arquipélago:
2024-09-04
Proprietário da Peça:
Revista Ilustrada, La Esfera, 1915
Proprietário da Imagem:
Revista Ilustrada, La Esfera, 1915
Autor da Imagem:
Néstor de La Torre
Sátiro do Vale das Hespérides, litografia de desenho de Néstor de La Torre, Barcelona, 1913 (c.) e Madrid, 1915, Espanha

Categorias
    Descrição
    Sátiro del Valle de Hespérides.
    Litografia de desenho Néstor de La Torre (1887-1938)
    Revista Ilustrada, La Esfera, Año II. Nº 57. Madrid, 1915. Ed. Prensa Gráfica, S.A., Espanha
    Desenho que foi exposto na Sala Parés (Barcelona, 1913) e, depois, na Casa Lissárraga (Madrid, 1914) e que, com a popularidade alcançada, foi reproduzida na aparecendo na capa com o título: Sátiroriginal ou um esbocetoo del Valle de Hespérides, dibujo de Néstor.
    O original ou um esboço deste trabalho, proveniente da coleção do engenheiro Rafael López Egoñez (1883-1951), que pode ter conhecido Néstor em Barcelona, onde ambos estudaram, apareceu no leilão P Segre, Madrid, 7 de fevereiro de 2023, lote 374, tendo valido 11.000 €
    Nestor voltaria a este tema, de uma outra forma, que deve ser o trabalho do Museu Néstor, mais maduro, embora com referência a este, o exemplar da Fundação Cézar Manrique (1919-1992), já de 1922 a 1924 e nitidamente masculino, tal como um outro, datado de Paris, 1930, que foi a leilão em Alcalá, a 12 de junho de 2018, lote 585, tendo atingido os 30.000 €.

    Néstor Martín Fernandez de La Torre (Las Palmas, 7 fev. 1887 – idem, 6 fev. 1938). De uma família de artistas, seu tio homónimo era cantor em Madrid e o seu irmão Miguel Martín Fernandez de La Torre (1894-1980), seria arquiteto e o seu grande apoiante, ainda havendo mais dois irmãos pintores. Em 1901 já se encontra em Madrid, como discípulo de Rafael Hidalgo de Caviedes (1864-1950), desenhando no Prado e no atelier do mestre, já expondo no ano seguinte, em 1903, no Círculo de Bellas Artes, no Palácio de Cristal do Bom Retiro. Em 1904 pinta o retrato de Afonso XIII (1886-1941), deslocando-se a Londres e, em 1905, estabelece-se em Paris, deslocando-se pela Europa. Pintará seguidamente por toda a Europa, fazendo ainda trabalhos para vários teatros e várias companhias, inclusivamente, para os ballets Russos de Diaghilev (Sergei Pavlovich Diaghilev, 1872-1929), de cujo empresário se torna amigo. Passará sempre pontualmente pelas Canárias e, a partir de 1934, dada a crise europeia, ali se fixa, mas falecendo inopinadamente em 6 fev. 1938. Já um ano antes começara a planear um museu para o seu acervo, empreendendo depois o irmão mais novo, o arquiteto Miguel, com base nos seus desenhos do Pueblo Canario, um museu com o seu nome, para o qual a família concorreu com quase todo o espólio disperso pelos seus inúmeros membros.