Santa Maria Maior, Frank Dillon, 1850, Funchal, ilha da Madeira
Categorias
Descrição
Santa Maria Maior.
Litografia de Frank Dillon, 1850.
Pub. in Sketches in the island of Madeira.
London: Paul and Colnaghi, 1850, Inglaterra.
Antiga colecção Rui Carita, Funchal.
Arquivo particular Doutor Rui Carita, Arquivo Regional da Madeira.
Igreja de Santiago, igreja matriz de Santa Maria Maior ou Igreja do Socorro, ainda sem a torre sineira
Frank Dillon (Londres, 1822; idem, 1909). Filho de John Dillon, comerciante de sedas, sócio da firma Morrison, Dillon & Co. e colecionador de aguarelas e desenhos, fez a sua formação na Royal Academy e estudou sob a orientação do pintor James Holland, um pintor especialmente viajado. Frank Dillon casou em 1847 com Emma Josephine, filha do reverendo George Case, partindo no ano seguinte com a mulher para a Madeira, onde estaria cerca de um ano. De regresso a Londres, publica Sketches in the Island of Madeira, dedicado a lorde Robert Grosvenor, que teria patrocinado a sua deslocação à Ilha, em princípio, para tal dedicatória, explicando num anúncio desse de 1850, que a edição se devia a encontrar-se esgotado o álbum de Andrew Picken, editado 10 anos antes e que contava já com o patrocínio de inúmeras figuras de relevo das principias cortes europeias. Na abertura da sua edição junta alguns dados sobre o Funchal e arredores, remetendo os leitores que desejassem outros dados para a obra recentemente editada, A Teatise on the Climate And Metereology of Madeira, de Mason, John Driver e George Peacock, também desse ano de 1850. Frank Dillon passou nesse ano por Lisboa, dado expor uma vista da Torre de Belém na Royal Academy, passando a expor regularmente em Londres óleos das suas seguintes viagens pela Espanha, Noruega, Itália. Egipto e Japão, especialmente após o falecimento da sua mulher, em 1860. Tornar-se-ia um dos pintores de referência do Orientalismo, com obras em inúmeros museus, como o Vitória e Albert Museum, falecendo em 1909.