Salvador da Baía, preto que vende leite, Carlos Julião, 1779, Bahia, BA, Brasil.
Categorias
Descrição
Preto que vende leite.
Pormenor da Elevasam, e Fasada, que mostra em prospeto pela marinha a Cidade do Salvador Baía de todos os Santos na America Meridional aos 15 gráos de Latitude, e 345 gráos, e 36 minutos de Longitude, com as Plantas e Prospetos embaixo em ponto maior de toda a Fortificação que defende a dita Cidade.
Tinta e aguarela s/ papel recortado e colado em papel D. & C. Blawn, 0,855 x 0,530 m.
Escala gráfica das fortificações: 2 cm. = 50 braças; 2,5 cm. = 50 palmos; 4 cm. = 160 palmos; 2 cm. = 50 palmos; 3,1 cm. = 200 palmos; 2 cm. = 1200 palmos; 4 cm. = 100 palmos; 4,2 cm. = 100 palmos; 2 cm. = 100 palmos; e 2,1 cm = 100 palmos.
Carlos Julião, capitão de Mineiros do Regimento de Artilharia de Corte, Maio de 1779.
Cota 4756, 3/38/52.
Gabinete de Estudos Arqueológicos de Engenharia Militar.
São Salvador da Baía (1549) foi planeada numa estratégia global, política e administrativa, para ser sede de um governo central. A fundação da cidade contou com planos prévios de localização e várias hipóteses de construções. O mestre das obras reais Luís Dias partiu de Lisboa com “regimento”, “amostras e modelos” da nova cidade e, depois de acabada a muralha, “arrumou a cidade dela dentro, arruando-a por boa ordem com as casa cobertas de palha” (Tratado Descritivo do Brasil, 1587, pág. 134. Cit. Arq. Renata Malcher de Araújo, “Engenharia Militar e Urbanismo”, in História das Fortificações Portuguesas no Mundo, Alfa, Lisboa, 1989, p. 259).