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Arquipelago de Origem:
Lisboa (cidade)
Data da Peça:
1931-00-00
Data de Publicação:
03/02/2023
Autor:
Francisco Franco e outros
Chegada ao Arquipélago:
2023-02-03
Proprietário da Peça:
Museu Militar de Lisboa
Proprietário da Imagem:
Museu Militar de Lisboa
Autor da Imagem:
Museu Militar de Lisboa
Sala Infante D. Henrique, montagem de 1907 e seguintes com gesso de Francisco Franco de 1931, Museu Militar de Lisboa, Portugal.

Categorias
    Descrição
    Sala Infante D. Henrique.
    Gesso patinado, 270 cm.
    Francisco Franco (1885-1955), 1931.
    Ao fundo, Camões, óleo de José Malhoa (1855-1933), 1907
    Fotografia do MM Lisboa da visita do Adido Militar de Espanha, fev. 2020
    Sala Infante D. Henrique, Museu Militar de Lisboa, Portugal.

    Estátua efetuada para a Exposição Internacional de Vincennes e cuja versão em pedra coeva se encontrava no Museu do Jogo da Pela em Paris, tenso sido cedida à cidade de Nantes. Uma versão em bronze foi efetuada para as comemorações dos 600 Anos do povoamento da Madeira e inaugurada a 1 de novembro de 2018 no Porto Santo.
    D. Henrique O Navegador ou O Infante de Sagres (Porto, 1394; Vila do Infante, Sagres 1460). Quinto filho de D. João I e de D. Filipa de Lencastre, é considerado como o homem que decisivamente impulsionou a expansão portuguesa e é, indubitavelmente, das figuras mais importantes e discutidas da história portuguesa. Elevado às últimas consequências dos píncaros da fama, nem sempre com estudos científicos corretamente alicerçados, foi igualmente criticado, conforme os ventos ideológicos dos tempos da história. Homem de ação sujeito a êxitos e insucessos, como os casos de Ceuta e de Tânger, foi sempre insistente nos fins que se propunha alcançar, sacrificando o seu irmão D. Fernando, cativo em Marrocos. Não podemos hoje deixar de aceitar que os seus interesses pelas navegações, de ordem religiosa, política e económica, estariam bastante alheios a objetivos científicos ou mesmo à previsão do grande empório comercial a que, cinquenta anos depois da sua morte, os descobrimentos portugueses iriam conduzir. No entanto, não se pode negar que o Infante foi a corporização e o símbolo das vontades e dos esforços, por vezes anónimos, de navegadores, cosmógrafos, mercadores e aventureiros que, com limitações e prejuízos, rasgaram as novas perspetivas para as dimensões do mundo de hoje. A Relação de Alcoforado sobre a Madeira não encontra aí suporte histórico, pois todos os estudos atuais colocam a deslocação do Infante para Lagos e Sagres, bastante mais tarde e já depois do falecimento de D. João I.