Sacristia do Colégio, alçado do armário paramenteiro do Colégio, 1730 (c.), Funchal, ilha da Madeira
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Descrição
Alçado do armário paramenteiro
Talha dourada e pintura a óleo.
Julião Francisco Ferreira, 1730 (c.)
Fotografia de Virgílio Gomes, 2004.
Sacristia do Colégio dos Jesuítas do Funchal, ilha da Madeira.
Julião Francisco Ferreira (São Miguel, c. 1715-Funchal, jun. 1771). Filho de Henrique Ferreira de Andrade e de Maria de Faria, morava na freguesia de São Pedro, no Funchal e casou, a 29 jul. 1750, na sé do Funchal, com Antónia de Caires, natural da freguesia de São Martinho do Funchal. Ficou viúvo e casou novamente, em 1770, com Ana Filipa Henriques, um ano antes de falecer. Foram testemunhas deste casamento o pintor António da Trindade da Cruz e António Pinto, muito provavelmente também pintor. Por esta altura, referia-se que morava na freguesia da sé. Quando faleceu, em jun. 1771, foi dado como "oficial de marceneiro" e sepultado na igreja de Nossa Senhora do Carmo. Fez testamento mandando dizer missas por sua alma, dos pais, da primeira mulher e mais parentes. No testamento pedia que se dessem ao padre Gonçalo Martins, 18$000 "para o que lhe expos", talvez referente a alguma obra que tenha executado, e que se desse ao reverendo vigário da freguesia de São Pedro, $600, para a fábrica desta igreja. Deixou por sua testamenteira a sua segunda mulher, Ana Filipa Henriques e parece não ter deixado descendência. Cit. Paulo Jesus Ladeira, A talha e a pintura Rococó no arquipélago da Madeira (1760-1820), tese de mestrado orientada e prefaciada por Rui Carita, Funchal, SREC/CEHA, 2009, pp. 70-71.