Rui Carita na apresentação da reediçao de A Insulana de Manuel Tomás de Teresa Nascimento, Feira do Livro de Funchal, 6 de março de 2024, ilha da Madeira
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Descrição
Rui Carita na apresentação da reediçao de A Insulana de Manuel Tomás ,
(1585-1665)
Obra dedicada a Joam Gonçalves da Câmara (Lisboa, 1590-idem, Sacramento, 27 mar 1656), 4.º conde de Vila Nova da Calheta, pub. Joam Mevresio, Antuérpia, 1635.
Teresa Nascimento, Coimbra, Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos, 2024
Apresentação na Feira do Livro de Funchal, 6 de março de 2024, ilha da Madeira.
Manuel Tomás (Guimarães, 10 abr. 1585; Funchal, idem, 1665). Filho do médico Luís Gomes de Medeiros e de D. Gracia Vaz Barbosa, dado como cristão-novo e de um dos ramos da família Abravanel, tendo os irmãos se radicado, entretanto, em Amesterdão, aparece na Madeira em 1610 e, com a função de intérprete dos navios estrangeiros, em 1629, embora a propriedade do ofício fosse de Fernão Favila de Vasconcelos, filho de Mateus Favila, ao qual, em princípio, pagaria uma parte do seu ordenado. Veio a assistir mais de 50 anos no Funchal como importante mercador e morreu assassinado pelo filho de um ferrador do Funchal, por razões que se desconhecem, quando contava 80 anos de idade, tendo sido sepultado no Convento de São Francisco. Escreveu Poema del Angelico Doutor S. Tomás, Lisboa, 1626; Insulana, dedicada a João Gonçalves da Câmara, 4.º conde de Vila Nova da Calheta, Anvers e Ruão, 1635; Rimas Sacras Dedicadas a Todos os Santos, ibidem; O Fénix da Lusitânia, ou Aclamação do Sereníssimo Rei de Portugal, João IV, poema heroico dirigido a Gaspar de Faria Severim, Ruão, 1649; União Sacramental oferecida a El-rei D. João IV do Nome e XVIII Entre os Reis Portugueses, idem, 1650; Tesouro de Virtudes, Antuérpia, 1661; e Décimas a Um Pecador Arrependido, sem local nem data de impressão, mas que deve datar de depois de O Fénix da Lusitânia, logo de 1649 para 1650, pois que no inventário da Livraria do Colégio, é dada como a sua 5.ª obra.