Rio de Janeiro e Baía de Guanabara, aguarela de Luís Teixeira, 1574 a 1578, Brasil.
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Descrição
Rio de Janeiro e Baía de Guanabara.
Aguarela sobre papel,
In ROTEIRO de todos os Sinais, Conhecimentos, Fundos, Baixos, Alturas, e Derrotas que há na Costa do Brasil desde o Cabo de Santo Agostinho até ao Estreito de Fernão de Magalhães, Luís Teixeira, 1574 a 1578, edição fac-similada do Manuscrito da Biblioteca da Ajuda.
Leitura, Introdução e Notas de Melba Ferreira da Costa, Tagol, Lisboa, 1988, Portugal.
Biblioteca Joana e Rui Carita, Amadora
Luís Teixeira (c. 1545-1604), filho do também cartógrafo Pedro Teixeira, mestre de fazer cartas de marear a 23 de maio de 1558 e irmão de Domingos Teixeira, que fazia cartas de marear desde 1565 e de Marcos Fernandes, com carta desse ofício em 1592. Seria depois pai de João Teixeira Albernaz, o velho (c. 1575-1662) e Pedro Teixeira Albernaz (c. 1595-1662), entre outros. Em 18 de outubro de 1564 teve autorização para poder fazer cartas de marear, instrumentos náuticos e regimentos de altura e declinação do Sol, após examinação do cosmógrafo-mor Pedro Nunes (1502-1578), tenha sido nomeado em 1569 para fornecer à Armada Real as cartas e instrumentos que esta necessitasse. Utilizou o título de cosmógrafo real, pelo menos, desde 1582, quando inicia colaboração com Abraham Ortelius (1527-1598). Esteve, entretanto, no Brasil em 1575, ao tempo do governador Luís de Brito de Almeida (1573-1578), corrigindo o trabalho que estava a fazer sobre o Roteiro de todos os sinais da costa do Brasil. Terá sido o primeiro cartógrafo, entre 1572 e 1592, a utilizar linhas isogónicas, ou seja, com a mesma declinação magnética.