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Arquipelago de Origem:
Freguesia da Sé (Funchal)
Data da Peça:
1948-12-30
Data de Publicação:
01/11/2022
Autor:
Atelier Vicente's
Chegada ao Arquipélago:
2022-11-01
Proprietário da Peça:
Museu de Fotografia da Madeira, ABM
Proprietário da Imagem:
ABM/ARM
Autor da Imagem:
Museu de Fotografia da Madeira, Atelier Vicente’s
Receção em São Lourenço ao comandante e oficias do navio-escola Almirante Saldanha, da marinha de guerra brasileira, com o governador civil, coronel Artur Lobo da Costa, Funchal, 30 de dezembro de 1948, ilha da Madeira

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    Descrição
    Receção em São Lourenço ao comandante e oficias do navio-escola Almirante Saldanha, da marinha de guerra brasileira, com o governador civil, coronel Artur Lobo da Costa
    (1882-1963)
    Sala Vermelha ou Sala Boule, Funchal, 30 de dezembro de 1948
    Museu de Fotografia da Madeira, Atelier Vicente's, coleção Vicente's (VIC/A-E/021045), ilha da Madeira

    Artur Leal Lobo da Costa (1882-1963). Natural de Coimbra, filho de José Leal da Costa e de Maria Carolina Lobo da Costa, fez carreira como oficial do Exército, frequentando a Escola de Guerra e tendo comandado várias unidades militares em Coimbra e em Lisboa, ocupando os lugares de governador civil de Leiria, de Coimbra e do Porto. Foi ainda deputado da I Legislatura da Assembleia Nacional, em 1935, renunciando ao mandato em 1937, para ocupar as funções de Governador Civil de Lisboa, lugar que ocupou entre 1937 e 1944. Em 1947, entretanto, desvincula-se da União Nacional, mas um ano depois aceitou o lugar de governador civil do Funchal para apoiar a eleição do Marechal Carmona ao 2.º mandato como Presidente da República. Tomou posse do lugar do Funchal a 25 de dezembro de 1948, organizando as eleições de fevereiro seguinte, seguindo logo a 16 desse mês para Lisboa, onde desenvolveu uma interessante atividade em prol da Madeira, conseguindo desbloquear uma série de assuntos sucessivamente adiados, na área dos reabastecimentos, do fornecimento de óleos à navegação, da construção do aeródromo da Madeira, do prolongamento do molhe da Pontinha e da nacionalização do fornecimento da energia elétrica. Ainda regressou ao Funchal, mas como já tinha acordado em Lisboa, conseguia a sua exoneração, seguindo para o continente a 26 de maio desse ano, retirando-se da vida pública e política.