Proposta de completamento das Armas da Região Autónoma da Madeira, guache de Rui Carita, 1990, ilha da Madeira.
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Descrição
Proposta de completamento das Armas da Região Autónoma da Madeira.
Ordenamento com lobos-marinhos como tenentes com os pendões da Ordem de Cristo e das Quinas de Portugal
Guache sobre papel pergaminho, 37 x 30 cm.
Rui Carita (1946-), 1990.
Trabalho para a publicação de Rui Carita e José de Sainz-Trueva (1947-), in O brasão de armas da Região Autónoma da Madeira. Proposta para o seu completamento, in Islenha n.º 6, direcção de Nelson Veríssimo, DRAC., Funchal, jan. - jun. 1990, depois não publicado embora tenha sido a versão escolhida.
Fotografia de 5 de junho de 2024.
Coleção Rui e Joana Carita, Funchal, ilha da Madeira.
As armas da Região Autónoma da Madeira foram aprovadas pelo Decreto n.º 30/78 de 12 de setembro desse ano de 1978, mas só com escudo. Os autores deste artigo fizeram então várias propostas, que deram origem ao atual brasão suportado por lobos-marinhos, sendo estes desenhos os elementos iniciais, depois simplificados, não se tendo optado pelos pendões e mudando-se a legenda para Das Ilhas, As Mais Belas e Livres, por proposta do secretário regional do Turismo e Cultura João Carlos Abreu (1935-).
Rui Alexandre Carita Silvestre (1946-) nasceu perto de Tomar, filho de um oficial da Força Aérea, então em serviço na Base Aérea de Tancos. Aluno do Colégio Militar, seguiu a carreira militar e prestou serviço na guerra colonial, em Angola e Moçambique, sendo reformado em coronel. Dedicando-se desde muito novo às artes plásticas, efetuou a sua primeira exposição individual de pintura em Moçambique, em 1972, a que se seguiram exposições na ilha da Madeira e em Portugal, mas também em Espanha, Marrocos e Turquia. Tendo fixado residência em 1973 no Funchal, licenciou-se e doutorou-se em História, tendo entrado para professor da Universidade da Madeira em 1990. Dedicando-se ao estudo da História da Madeira e do património português construído na expansão, publicou algumas centenas de trabalhos nessa área e, ampliando, entretanto, os seus trabalhos aos quadros dos Oceanos Atlânticos e Índico, ainda hoje trabalha como assessor para arqueologia e património nos Emirados Árabes Unidos.
Encontra-se representado como artista plástico em coleções oficiais de Portugal, Espanha, Itália, Vaticano, Turquia, Marrocos, Brasil, Cabo Verde, Angola, Moçambique e Emirados Árabes Unidos, tendo executado trabalhos para a Universidade e o Governo Regional da Madeira, a Diocese do Funchal, o Ministério da Defesa Nacional e o Estado Maior do Exército, entre outros. Em 1988, para os CTTs, executou a coleção de selos “Casa de Colombo na Madeira”.