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Arquipelago de Origem:
Freguesia da Sé (Funchal)
Data da Peça:
1938-07-13
Data de Publicação:
09/08/2023
Autor:
Álvaro Nascimento Figueira
Chegada ao Arquipélago:
2023-08-09
Proprietário da Peça:
Museu de Fotografia da Madeira, Atelier Vicente's
Proprietário da Imagem:
ABM/ARM
Autor da Imagem:
ABM/ARM/PHF
Presidente da República general Óscar Carmona e Dr. Fernão Ornelas a caminho da Câmara Municipal do Funchal, 13 de julho de 1938, ilha da Madeira.

Categorias
    Descrição
    Presidente da República general Óscar de Fragoso Carmona e Dr. Fernão Ornelas a caminho da Câmara Municipal do Funchal.
    (1869-1951) e (1908-1978)
    Guarda de honra da Legião Portuguesa
    Largo do Colégio ou Largo do Município, Funchal, 13 julho 1938
    Photographia "Museu Vicente's", fotografia de Álvaro do Nascimento Figueira (1885-1967), PHF 780, Funchal, ilha da Madeira

    António Óscar de Fragoso Carmona (Lisboa, 1869; idem, 18 abr. 1951). Filho do general Inácio Maria Machado de Morais Carmona e de Maria Inês de Fragoso Corte-Real, frequentou o Colégio Militar (1882-1888) e a Escola do Exército (1889-1892). Homem de secretaria, mas de muito boa educação, cauteloso e inteligente, soube adaptar-se às complexas situações políticas do seu tempo, sendo a figura representativa, cautelar e tutelar do Estado Novo de Salazar. A sua capacidade de adaptação levou-o a ter conseguido manter a presidência da República por mais de um quarto de século, o mais longo período da História Portuguesa. A passagem de um dia pela Madeira encontra-se pomposamente relatada por Elmano Vieira (1892-1962), O presidente Carmona na Madeira: dez horas maravilhosas da História Insular, 13 de Julho de 1938, capa de Max Römer (1878-1960), Governo do Distrito Autónomo do Funchal, 1942. Um exemplar que pertenceu à Biblioteca particular de Júlio Dantas (1876- 1962) e à coleção Rui Carita, Funchal, encontra-se hoje no Arquivo Regional da Madeira.
    Fernão Manuel de Ornelas Gonçalves (Funchal, 14 jun. 1908; Lisboa, 24 maio 1978). Começando o percurso académico no Funchal, com 17 anos, embarcou para Lisboa, inscrevendo-se na Faculdade de Direito, onde terminou o curso em 1931. Regressou então à Madeira e, no ano seguinte, foi nomeado subdelegado do Procurador da República, tornando-se, em 1935, chefe efetivo da Secretaria Judicial, ao mesmo tempo que assumia a presidência da comissão administrativa da câmara do Funchal. Seria assim presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal do Funchal de 12 jan. 1935 a 22 out. 1946; depois diretor do Banco da Madeira, em Lisboa, integraria o Conselho da Administração da Caixa Geral de Depósitos, da Hidroelétrica do Cavado e do Banco Pinto & Souto Maior. Quando na sequência do pronunciamento do 25 de Abril se instituiu a Autonomia Regional, ainda foi sondado em Lisboa para aceitar integrar a Junta de Planeamento e o lugar de Ministro de República, mas as suas condições de saúde já não o permitiram.