Arquipelago de Origem:
Flandres
Data da Peça:
1560-00-00
Data de Publicação:
03/04/2023
Autor:
Oficina de Antuérpia
Chegada ao Arquipélago:
2023-04-03
Proprietário da Peça:
Diocese do Funchal/MASF
Proprietário da Imagem:
Paulo Figueira
Autor da Imagem:
Paulo Figueira
Pormenor do lavabo ou salva com medalhão com Jano, Antuérpia, 1560 (c.), Museu de Arte Sacra do Funchal, ilha da Madeira.
Categorias
Descrição
Pormenor do lavabo ou salva com medalhão com Jano.
Prata dourada relevada e gravada, diam. 52 cm.
A salva de Jano apresenta legenda circular a envolver as duas cabeças: “SEM/DE/FE/REM/SA”.
Marca de Antuérpia, 1560 (c.).
Proveniente da sé do Funchal.
Fotografia de Paulo Figueira.
Museu de Arte Sacra do Funchal (MASF 157), Funchal, ilha da Madeira.
Salva que faz parte do Tesouro da Sé do Funchal, com uma representação do deus Jano, figura com duas cabeças, uma que olha para o passado (para trás) e outra para o futuro (para a frente). Jano é uma divindade latina, sem paralelo na mitologia grega, a quem Saturno atribuiu o dom da dupla ciência, a do passado e a do futuro, da passagem de estados ao longo da vida. O seu culto na Roma antiga terá sido introduzido por Rómulo, aquando do rapto das sabinas pelos romanos. Os Sabinos, fruto da traição de Tarpeia, penetraram em Roma para reaver as suas mulheres. Apareceu então Jano para socorrer os Romanos, fazendo brotar uma torrente de água quente que obrigou os invasores a bater em retirada. Sempre que Roma se encontrava em guerra, as portas da cidade permaneciam abertas de modo a facilitar a ajuda de Jano; daí que os seus símbolos sejam a chave e o cajado dos porteiros da cidade. Jano é um deus cujo poder protetor se estende a todo o interior e exterior. A ele se atribuem as características da Idade do Ouro: honestidade dos homens, abundância e paz profunda.
Integrou também a exposição Obras de Referência dos Museus da Madeira. 500 Anos de História de Um Arquipélago, mostra comissariada por Francisco Clode de Sousa, Galeria de D. Luís, Palácio da Ajuda, Novembro de 2009, p. 81.
Prata dourada relevada e gravada, diam. 52 cm.
A salva de Jano apresenta legenda circular a envolver as duas cabeças: “SEM/DE/FE/REM/SA”.
Marca de Antuérpia, 1560 (c.).
Proveniente da sé do Funchal.
Fotografia de Paulo Figueira.
Museu de Arte Sacra do Funchal (MASF 157), Funchal, ilha da Madeira.
Salva que faz parte do Tesouro da Sé do Funchal, com uma representação do deus Jano, figura com duas cabeças, uma que olha para o passado (para trás) e outra para o futuro (para a frente). Jano é uma divindade latina, sem paralelo na mitologia grega, a quem Saturno atribuiu o dom da dupla ciência, a do passado e a do futuro, da passagem de estados ao longo da vida. O seu culto na Roma antiga terá sido introduzido por Rómulo, aquando do rapto das sabinas pelos romanos. Os Sabinos, fruto da traição de Tarpeia, penetraram em Roma para reaver as suas mulheres. Apareceu então Jano para socorrer os Romanos, fazendo brotar uma torrente de água quente que obrigou os invasores a bater em retirada. Sempre que Roma se encontrava em guerra, as portas da cidade permaneciam abertas de modo a facilitar a ajuda de Jano; daí que os seus símbolos sejam a chave e o cajado dos porteiros da cidade. Jano é um deus cujo poder protetor se estende a todo o interior e exterior. A ele se atribuem as características da Idade do Ouro: honestidade dos homens, abundância e paz profunda.
Integrou também a exposição Obras de Referência dos Museus da Madeira. 500 Anos de História de Um Arquipélago, mostra comissariada por Francisco Clode de Sousa, Galeria de D. Luís, Palácio da Ajuda, Novembro de 2009, p. 81.