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Arquipelago de Origem:
Porto Santo
Data da Peça:
1955-06-28
Data de Publicação:
08/04/2022
Autor:
Mestre local
Chegada ao Arquipélago:
2022-04-08
Proprietário da Peça:
Paróquias do Porto Santo
Proprietário da Imagem:
Fábio Brito
Autor da Imagem:
Fábio Brito
Pormenor do galeão português do tapete em calçada madeirense do adro da capela de São Pedro do Porto Santo, 28 de junho de 1955, Campo de Baixo, Porto Santo

Categorias
    Descrição
    Pormenor do galeão português do tapete em calçada madeirense do adro da capela de São Pedro do Porto Santo.
    28 de Junho de 1955.
    Campanha e reposição de 1955 com a Barca de São Pedro na forma de galeão português.
    Fotografia de Fábio Brito, por drone, 2021
    Campo de Baixo, Porto Santo, Região Autónoma da Madeira.
    Pub. in Calçada Madeirense: Bordados a Preto e Branco, de João Baptista Pereira Silva, engenheiro geólogo, Celso Gomes, professor de Ciência Geológicas e de José Luís de Gouveia e Freitas, Funchal, Imprensa Académica, 2022, p. 324.

    A capela de São Pedro do Porto Santo deve ter tido reconstrução por 1700 (c.), podendo a imagem do Orago ser um pouco anterior anterior e de muito boa qualidade. O retábulo atual deve ser da oficina de Estêvão Teixeira de Nóbrega (1746-1833) (atr.) e datar de 1790 (c.). Teve anexa uma casa de romeiros, já não existente, mas de que restam vestígios num pequeno corpo anexo para nascente, ainda sendo objeto de romaria e procissão no dia de São Pedro, 29 de junho. O adro da capela foi objeto de intervenção para a festa do Orago de 1955, encontrando-se datada a intervenção de 28 de junho de 1955, tendo todo o conjunto ainda sido intervencionado em 2011, quando o adro foi gradeado e se fizeram instalações sanitárias em baixo, com entrada a poente.
    "A Calçada Madeirense utiliza essencialmente pedra rolada, seixo e/ou calhau, e pedra navalheira, peculiaridades que a distinguem de qualquer outra Calçada”. É desta forma que os três autores deste trabalho científico, descrevem a obra que se debruça sobre um património cultural nunca descrito e explicado, como agora, ao público português e estrangeiro. Trata-se de um livro, em português e em inglês, apresentado a 24 de março de 2022 no salão nobre do Parlamento madeirense, de autoria dos investigadores João Baptista, engenheiro geólogo, Celso Gomes, professor de Ciência Geológicas e de José Luís de Gouveia e Freitas, matemático, falecido esta semana e cujo trabalho académico foi enaltecido na apresentação da obra ‘Calçada Madeirense: Bordados a Preto e Branco'. “A melhor homenagem que podemos prestar ao José Luís é precisamente que este livro tenha a maior divulgação possível, porque ele também é fruto do seu trabalho”, enfatizou então o Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira.