Poema de Cruzeiro Seixas.
Impresso sobre papel.
Artur do Cruzeiro Seixas (n. 1920-), África, 1970.
Imagem de Paulo Morais-Alexandre, 2020
Coleção particular, Portugal.
Cruzeiro Seixas, Artur Manuel Rodrigues do Cruzeiro Seixas (Amadora, 3 dez. 1920;) Frequentou a Escola de Artes Decorativas António Arroio, onde conheceu Mário Cesariny (1923-2006) e com quem frequentou o Grupo Surrealista de Lisboa. Mais tarde, adere ao antigrupo (dissidente) "Os Surrealistas", fundado por Cesariny e a que pertenciam também António Maria Lisboa, Risques Pereira, Pedro Oom, Fernando José Francisco e Mário Henrique Leiria. Em 1950, parte para África, na marinha mercante, fixando-se em Angola em 1952, onde no ano seguinte expõe individualmente pela primeira vez em Luanda, regressando a Portugal em 1964 e doando à Fundação de Famalicão a sua coleção de arte africana. Fixou-se no Algarve e, posteriormente, em Lisboa, residindo na Rua da Rosa e mantendo sempre atividade militante dentro da poesia, da pintura e dos ideais surrealistas, inclusivamente, doando a sua obra poética à Biblioteca Nacional de Portugal.