Planta geral da posição das peças antiaéreas do Pico de São Martinho, 1942, Funchal, ilha da Madeira.
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Descrição
Planta geral da posição das peças antiaéreas do Pico de São Martinho.
Posição de São Martinho, planta parcelar
Tinta da China, azul e vermelha sobre papel.
Campanha de 1942 e seguintes.
Arquivo do Museu Militar da Madeira (AMMM), pasta Grupo de Artilharia Contra Aeronaves N.º 5 1942
Fotografia de Fábio Rodrigues de 2022.
São Martinho, Funchal, ilha da Madeira.
Em 1932, o Exército Português adquiriu a sua primeira Bateria de Artilharia Antiaérea, proveniente do Reino Unido. Esta Bateria era dotada do mais recente modelo da casa Vickers-Armstrong, a Peça de Artilharia Antiaérea 7,5 cm. Vickers S.A. m/931, com um alcance vertical de 9.200 m. e uma cadência de tiro de 25 tiros por minuto (Reis & Sousa, 2016: 37). Relativamente à Arma de Artilharia, o Plano de Defesa previa que fossem utilizados os seguintes meios: 1 bateria de artilharia de costa; 2 baterias, AA de 94 mm.; 1 bateria de Bofors 40 mm. e uma bateria de referenciação. No ano de 1942, tem início a mobilização de duas baterias AA para o arquipélago da Madeira, dando-se posteriormente a sua colocação nos locais designados para o efeito, e haviam sido identificados durante a elaboração do plano de defesa. A primeira bateria AA que chegou ao arquipélago a bordo navio Lima em 10 de janeiro de 1942, foi designada por 7.ª Bateria de Defesa Contra Aeronaves e era oriunda do Grupo de Artilharia Contra Aeronaves N.º 1 de Cascais, a unidade pioneira na defesa antiaérea em Portugal, montada a partir de 1932 pelo depois coronel e engenheiro madeirense Ernesto Florêncio da Cunha (1890-1980), que fora governador civil do Funchal entre 1927 e 1928.
Pub. por Fábio David Vasconcelos Rodrigues, O Aparelho Defensivo da Madeira na Segunda Guerra Mundial, dissertação do 2º Ciclo de Estudos do Mestrado de Gestão Cultural com orientação de Rui Carita, apresentada na Universidade da Madeira em agosto de 2022, ilha da Madeira, Fig. 35.