Pia de água benta manuelina, 1520 a 1530, azulejos de 1635 a 1639, igreja de Santa Maria de Marvila, Santarém, Portugal
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Descrição
Pia de água benta manuelina
Campanha tardo manuelina de 1520 a 1530 (c.)
Azulejos de oficina de Lisboa, 1635 e 1639.
Fotografia de Abreu Nunes (1919-), 1970 (c.), Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian
Nave da igreja de Santa Maria de Marvila, Santarém, Portugal.
Esta igreja resulta da refundação da antiga mesquita da Medina islâmica de Santarém, tendo passado em 1159 à posse da Ordem dos Templários. A evocação era de Santa Maria a que foi acrescentada a de Marvila, ou das Maravilhas, face a uma imagem que teria sido oferecida por São Bernardo, no século XII, entretanto desaparecida. A intervenção mais marcante ocorreu nos inícios do século XVI, sob o patrocínio do vice-rei da Índia D. Francisco de Almeida (c. 1450-1510), campanha concluída em 1530. Voltou a ter obras pouco depois, talvez na sequência do terramoto de 1531, data provável dos arcos das naves, ainda tendo obras nos inícios do século XVII, como atesta a colocação dos azulejos, que a projetam como dos melhores conjuntos existentes em Portugal.A data do enxaquetado sobre o arco triunfal é de 1617, do absíolo, 1620, mas os tapetes das paredes são datados de 1635 e 1639 no alto da nave central.