Panorama citadino. O Dr. Fernão Ornelas e a reconstrução da cidade, Re-Nhau-Nhau, nº 370, Ano XII, direção de Gonçalves Preto, Funchal, 18 de janeiro de 1941, ilha da Madeira.
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Descrição
Panorama citadino.
O Dr. Fernão, a exemplo do que se faz lá fora, também tem feito uma destruição digna de herói, com a diferença de que ele destrói as coisas velhas para se reconstruir coisas novas.
Pub. Re-Nhau-Nhau, nº 370, Ano XII, caricatura de Julius, direção de Gonçalves Preto (1907-1971) e edição de João Miguel, Funchal, 18 de janeiro de 1941.
Exemplar da Biblioteca Municipal do Funchal, ilha da Madeira.
Fernão Manuel de Ornelas Gonçalves (Funchal, 14 jun. 1908; Lisboa, 24 maio 1978). Começando o percurso académico no Funchal, com 17 anos, embarcou para Lisboa, inscrevendo-se na Faculdade de Direito, onde terminou o curso em 1931. Regressou então à Madeira e, no ano seguinte, foi nomeado subdelegado do Procurador da República, tornando-se, em 1935, chefe efetivo da Secretaria Judicial, ao mesmo tempo que assumia a presidência da comissão administrativa da câmara do Funchal. Seria assim presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal do Funchal de 12 jan. 1935 a 22 out. 1946; depois diretor do Banco da Madeira, em Lisboa, integraria o Conselho da Administração da Caixa Geral de Depósitos, da Hidroelétrica do Cavado e do Banco Pinto & Souto Maior. Quando na sequência do pronunciamento do 25 de Abril se instituiu a Autonomia Regional, ainda foi sondado em Lisboa para aceitar integrar a Junta de Planeamento e o lugar de Ministro de República, mas as suas condições de saúde já não o permitiram.