Painel de azulejos de Manuel Cargaleiro da estação de metro Champs-Elysées-Clemenceau de Paris.
Manuel Cargaleiro (1927-), 1995.
Fotografia de 2007.
Estação de metro Champs-Elysées-Clemenceau, Paris, França.
O
Metropolitano de Lisboa, em 1995,
ofereceu este conjunto de painéis de azulejos da autoria do artista português
Manuel Cargaleiro (1927-), ao
Metropolitano de Paris montados na
estação de metro Champs-Elysées-Clemenceau, em retribuição pela oferta da réplica do modelo da estação do desenhador industrial
Hector Guimard (1867-1942), grande nome da
Art Noveau, de 1889 a 1900,
desse mesmo ano de 1995.
Manuel Cargaleiro (Castelo Branco, 1927; ). Nascido em Chão das Servas, Vila Velha de Ródão, Castelo Branco, em 1928 já residia na Caparica, tendo iniciado a sua atividade artística como ceramista, em
1945, na olaria de José Trindade e, em
1948, na Fábrica Santana, em Lisboa. Tendo em Paris, em
1954, contatado com a obra de Maria Helena
Vieira da Silva (1908-1992), passa para o seu círculo de amigos, efetuando depois inúmeras exposições nacionais e internacionais, podendo-se destacar a sua participação no
The Second Internacional Contemporary Art Fair em Londres,
1985; na Feira Internacional de Arte Contemporânea (
FIAC 82); na exposição da Coleção Mário Soares no Museu do Chiado,
1996; e na exposição
Les Trente Ans de la Galerie Jacob na Galerie Jacob em Paris, também em 1996. Foi agraciado com a Ordem da Cruz de Santiago da Espada pelo Presidente da República Portuguesa, e com o Grau de Officier des Arts et des Lettres pelo Governo Francês. Em
1990 constitui a
Fundação Manuel Cargaleiro, na margem Sul do Tejo e, em
2011, o
Museu Cargaleiro, em Castelo Branco, distrito onde nasceu.