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Arquipelago de Origem:
Funchal
Data da Peça:
2023-12-21
Data de Publicação:
08/02/2024
Autor:
Alfredo Miguéis
Chegada ao Arquipélago:
2024-02-09
Proprietário da Peça:
Casa-Museu Federico de Freitas
Proprietário da Imagem:
Casa-Museu Federico de Freitas
Autor da Imagem:
Casa-Museu Federico de Freitas
'Os bancos da Avenida do Mar- azulejos de boa memória', Casa-Museu Frederico de Freitas, 21 de dezembro de 2023, Funchal, ilha da Madeira

Categorias
    Descrição
    Os bancos da Avenida do Mar- azulejos de boa memória
    Apresentação que contou com o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues e secretário regional do Turismo e Cultura, Eduardo Jesus.
    Edição do material da exposição D'Uma Estampa Antiga. Desenhos de Alfredo Miguéis para a Avenida do Mar, com curadoria de Martinho Mendes, realizada no Museu de Arte Sacra do Funchal, entre 26.06 a 21.08. 2021, trabalho apresentado pelas diretoras do MASF, Graça Alves e da CMFF, Ana Margarida Camacho, casa-museu com toda uma muito especial relação com tudo o que diga respeito a azulejos.
    Funchal, auditório da Casa-Museu Frederico de Freitas, 21 de dezembro de 2023, ilha da Madeira

    Pretendera-se com essa exposição de meados de 2021, proporcionar aos visitantes, especialmente aos residentes, uma revisitação de memórias e vivências da antiga “Avenida do Mar”, a partir dos desenhos de Alfredo Miguéis (1883-1943), tema que remete para o enquadramento urbanístico da cidade do Funchal, na sua especial relação com o mar. O trabalho partiu dos cartões de Alfredo Miguéis, de 1942, quase todos a partir de antigas litografias de costumes da Madeira, a partir dos quais a Fábrica Constança executou o conjunto de painéis para os bancos da Avenida do Mar, em 1944, quando já o pintor em questão havia falecido.
    Alfredo Vital Miguéis (Funchal, 23 abr. 1883; idem, 10 jun. 1943). Filho de Joaquim Francisco Miguéis e de Elisa Sara Aguiar Miguéis, frequentou a Escola Industrial do Funchal, matriculando-se na Academia Real de Belas-Artes, onde completou o curso de Pintura Histórica em 1911, tendo sido discípulo de Columbano Bordalo Pinheiro (1857-1929). Em 1911 participou com alguns óleos numa exposição na Sociedade Nacional de Belas Artes, satirizados por Francisco Valença (1882-1962), com texto de Carlos Simões, em A Sátira, revista humorística de caricaturas, ano 1, nº 4, Lisboa, 1 de junho de 1911. No ano seguinte, 1912, no entanto, recebeu o prémio do legado Visconde de Valmor, para pensionista no estrangeiro, seguindo para Madrid e Paris, vindo a participar entre muitas outras, na célebre Exposição dos Modernistas de Lisboa de 1923. Professor da Escola Industrial do Funchal, era na altura do seu falecimento vogal da vereação camarária e tendo deixado o corpo principal da sua obra à Câmara do Funchal, que veio depois a perder-se quase totalmente num incêndio em jan. 1947 na área da torre do palácio de São Pedro.