Ordenação episcopal de D. Américo Aguiar, 31 mar. 2019, igreja da Trindade do Porto, Portugal
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Descrição
Ordenação episcopal de D. Américo Aguiar como bispo auxiliar de Lisboa.
(Matosinhos, 12 dez. 1973-).
Fotografia de 31 de março de 2019.
Igreja da Trindade do Porto, Portugal.
Américo Manuel Alves Aguiar (Leça do Balio, Matosinhos, 12 dez. 1973-), cursou o Seminário Maior do Porto a partir de 1995 e foi ordenado presbítero em 2001, nomeado cónego do Cabido da Sé do Porto em 2017, sendo nomeado bispo auxiliar de Lisboa, com o título de bispo de Dagno e ordenado na Igreja da Trindade do Porto, a 31 mar. 2019. A 9 jul. 2023, foi anunciado que seria elevado ao cardinalato, no Consistório de 30 set. 2023, onde recebeu o barrete vermelho e o titulus de Santo António de Pádua na Via Merulana e, desde 21 set. 2023, que foi bispo-eleito da Diocese de Setúbal.
Foi no Paço Episcopal do Porto que passou a maior parte do seu tempo ao serviço da Igreja: dirigiu o departamento de comunicação da Diocese entre 2002 e 2015 e foi, também, Vigário-Geral, Chefe de Gabinete dos bispos do Porto – D. Armindo Lopes Coelho, D. Manuel Clemente e D. António Francisco dos Santos - e Capelão Mor da Misericórdia do Porto. Durante esse período acumulou também a vice-reitoria do Santuário de Santa Rita em Ermesinde, entre 2007 e 2015 e foi, ainda, pároco da Sé do Porto entre 2014 e 2015. D. Américo Aguiar foi também presidente da Irmandade dos Clérigos entre 2011 e 2020, datas entre as quais reabilitou o complexo dos Clérigos, onde abriu a exposição Christus, com a coleção doada pelo Dr. António Miranda (1933-2020), comissariada por Rui Carita e inaugurada a 22 de junho de 2015, sendo também diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, até que, em março de 2019, o Papa Francisco o nomeou bispo auxiliar de Lisboa, sendo também Presidente do Conselho de Gerência do Grupo Renascença Multimédia e tendo estado à frente da Fundação Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, altura em que declarou que nestas jornadas “não se quer converter os jovens a Cristo ou à Igreja”, mas colocar todos a falar com todos, independentemente das suas opções, declarações que, segundo os críticos, são contrárias à Doutrina Católica conservadora.