O violinista Brindis de Salas, Berlim, 1880, Alemanha
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Descrição
O violinista Brindis de Salas
Fotografia de Berlim, 1880.
Com o Stradivarius (?), que lhe fora oferecido em Buenos Aires.
Um bilhete-postal desta fotografia dos arquivos nacionais da Áustria (Col. Corbis) apresentam-no como cavaleiro e da orquestra do rei de Portugal, o que é lapso.
Berlim, Alemanha
Cláudio José Domingo Brindis de Salas y Garrido (Havana Cuba, 4 ago. 1852; Buenos Aires, Argentina, 1 jun. 1911) nascido numa família de músicos e filho do também violinista Cláudio Brindis de Sala (1800-1872), começou por aprender violino com o pai e, aos 10 anos, já atuava no liceu de Havana. O avô Luís Brindis, primeiro-sargento do Real Corpo de Artilharia de Cuba, consegui junto de famílias de outras posses que lhe subsidiassem os estudos e, em 1870 conseguiu uma bolsa para estudar em Paris, em cujo conservatório ganharia o prémio para o melhor aluno. Atuaria, depois nas grandes salas europeias e sul-americanas, sendo conhecido como o Paganini negro, Príncipe Negro do Violino ou O Rei das Oitavas. Na Prússia foi condecorado com a Cruz da Águia Negra, em França, com a Legião de Honra e, o imperador Guilherme II (1859-1941), em 1885, fez-lo cavaleiro e Barão de Salas. Esteve na Madeira em 1903, 4 e 5, mas em breve era acometido de ataques de depressão e de nostalgia, abandonando tudo e retirando-se para Buenos Aires, onde só e esquecido, faleceu tuberculoso, a 1 de junho de 1911.