Arquipelago de Origem:
Funchal
Data da Peça:
1934-07-24
Data de Publicação:
04/09/2022
Autor:
Ramon para Re-Nhau-Nhau
Chegada ao Arquipélago:
2022-09-04
Proprietário da Peça:
ABM/ARM
Proprietário da Imagem:
ABM/ARM
Autor da Imagem:
ABM/ARM/Rui Carita
O mundo é dos ratazanas ..., caricatura do assalto à Fábrica de São Filipe pelos financeiros do Funchal, Re-Nhau-Nhau, Funchal, 24 de julho de 1934, ilha da Madeira
Categorias
Descrição
O mundo é dos ratazanas ...
Caricatura de João Francisco de Almada (1874-1942) e Alexandre da Cunha Teles (1891-1936) tentando entrar na Fábrica de São Filipe.
Caricatura de Ramon, 1934.
Re-nhau-nhau, direção de Gonçalves Preto (1907-1971), nº 158, Funchal, 24-07-1934, p. 8, ilha da Madeira.
Coleção do Arquivo Regional da Madeira.
Levantamento de Rui Carita e Orlando Ornelas para a monografia Alexandre da Cunha Teles (1891-1936), 2022.
Funchal, ilha da Madeira.
Alexandre da Cunha Teles (Funchal, 15 maio 1891; Lisboa, 18 mar. 1936), advogado, escritor e filantropo, era filho do general Norberto Jaime Teles (1852-1936) e de D. Margarida da Cunha Teles, tendo casado com Anne Kristine Stephanie Wera Beranger Cohen (1900-c. 1965), dinamarquesa, cantora lírica e professora de canto, que estudara em Paris e tendo sido pais da pintora Martha Telles (1930-2001) e de outros. Em 1931 tinha sido determinada a liquidação da casa bancária Henrique Figueira da Silva, do património a liquidar, por arrastamento, veio também a Fabrica de São Filipe do Pelourinho, constituída por duas moagens e uma fábrica de açúcar e álcool. Mais tarde, em 1934, o Re-Nhau-Nhau faz capa com o título: “O mundo é dos ratazanas…”, onde representa vários personagens, com António Augusto da Silva Pereira como “Pai ratão”, a tentarem entrar na fábrica pela “porta da travessa”, entre os quais também João Francisco de Almada e Alexandre da Cunha Teles, parecendo, assim terem diversificado os seus interesses. Nos anos seguintes, no entanto, seria o Harry Hinton (1859-1948) que arremataria a fábrica de açúcar e álcool, e os irmãos Blandy, as moagens e outros prédios.
Caricatura de João Francisco de Almada (1874-1942) e Alexandre da Cunha Teles (1891-1936) tentando entrar na Fábrica de São Filipe.
Caricatura de Ramon, 1934.
Re-nhau-nhau, direção de Gonçalves Preto (1907-1971), nº 158, Funchal, 24-07-1934, p. 8, ilha da Madeira.
Coleção do Arquivo Regional da Madeira.
Levantamento de Rui Carita e Orlando Ornelas para a monografia Alexandre da Cunha Teles (1891-1936), 2022.
Funchal, ilha da Madeira.
Alexandre da Cunha Teles (Funchal, 15 maio 1891; Lisboa, 18 mar. 1936), advogado, escritor e filantropo, era filho do general Norberto Jaime Teles (1852-1936) e de D. Margarida da Cunha Teles, tendo casado com Anne Kristine Stephanie Wera Beranger Cohen (1900-c. 1965), dinamarquesa, cantora lírica e professora de canto, que estudara em Paris e tendo sido pais da pintora Martha Telles (1930-2001) e de outros. Em 1931 tinha sido determinada a liquidação da casa bancária Henrique Figueira da Silva, do património a liquidar, por arrastamento, veio também a Fabrica de São Filipe do Pelourinho, constituída por duas moagens e uma fábrica de açúcar e álcool. Mais tarde, em 1934, o Re-Nhau-Nhau faz capa com o título: “O mundo é dos ratazanas…”, onde representa vários personagens, com António Augusto da Silva Pereira como “Pai ratão”, a tentarem entrar na fábrica pela “porta da travessa”, entre os quais também João Francisco de Almada e Alexandre da Cunha Teles, parecendo, assim terem diversificado os seus interesses. Nos anos seguintes, no entanto, seria o Harry Hinton (1859-1948) que arremataria a fábrica de açúcar e álcool, e os irmãos Blandy, as moagens e outros prédios.