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Arquipelago de Origem:
Freguesia da Sé (Funchal)
Data da Peça:
1938-01-13
Data de Publicação:
10/04/2024
Autor:
Paulo Sá Braz
Chegada ao Arquipélago:
2024-04-10
Proprietário da Peça:
Biblioteca Municipal do Funchal
Proprietário da Imagem:
Rui Carita
Autor da Imagem:
Rui Carita
Nuno Lomelino Silva a cantar na missa do galo da sé do Funchal, dezembro de 1937, Paulo Sá Braz, in Re-Nhau-Nhau, Ano IX, Funchal, 13 de janeiro de 1938, ilha da Madeira

Categorias
    Descrição
    No Sacro Dó, Ré, Mi ...
    Nuno Lomelino Silva (1892-1967).
    "Re-Nhau-Nhau" apresenta o tenor Lomelino Silva, vestido de grande gala, cantando na Sé catedral,  durante a missa do galo, alguns trechos de música sacra, os quais caíram muito bem no bichinho do ouvido da nobreza, clero e povo
    Desenho de Paulo Sá Braz (1919-2003), in Re-Nhau-Nhau, Ano IX, Funchal, 13 de janeiro de 1938, p. 10, contracapa.
    Exemplar da Biblioteca Municipal do Funchal, ilha da Madeira.

    Nuno Estêvão Lomelino da Silva (Funchal, 26 dez. 1892-Lisboa, 11 nov. 1967); oficial do Exército, vem a ser incentivado pelo ambiente musical do Funchal da década de 20 a abandonar o Exército e ir estudar para Itália. A sua primeira apresentação em Itália foi no Teatro Dal Verne, em Milão, em 31 de dezembro de 1921, a que se sucedeu uma espantosa carreira internacional e sendo contratado pela Metropolitan Opera Company de Filadélfia, atuando pelos mais famosos teatros de ópera das América e da Europa. Veio à Madeira atuar várias vezes, a última, a solo, em 1949 e, com a pianista Lizetta Zarone, em 1952, ambas depois de se ter despedido dos palcos em Lisboa, em fevereiro de 1949, no Cinema Tivoli. A primeira vez que pisou o palco, então como sargento miliciano da artilharia Nuno Lomelino Silva, depois o Caruso Português, foi na opereta regional Primeiros Afetos, em julho de 1917, original do capitão Artur Alberto Sarmento (1878-1953) e com música do alferes Manuel Ribeiro (1884-1949). Integrava-se numa festa militar, sendo executada por um grupo de sargentos e equiparados da Guarnição da Madeira, e pessoas das suas famílias, em benefício da Associação Fraternidade Militar, tendo sido ensaiada pelo major José Calixto Ferreira (1848-1928) na parte dramática e, os coros e motivos musicados, pelo então tenente Edmundo Lomelino (1886-1962). A opereta foi quatro vezes à cena, sendo a última a pedido da colónia estrangeira que tomou a casa por sua conta.