Nossa Senhora da Boa Morte.
Também Virgem da Dormição ou que apenas fez uma viagem, Virgem em Trânsito ou Trânsito da Virgem.
Madeira entalhada, dourada e policromada, 44 x 78 x 195 cm.
Oficina portuguesa, 1670 (c.).
Museu de Alberto Sampaio (MAS E 47).
Guimarães, Portugal.

Em Portugal existe paralelo nas montagens de Nossa Senhora da Boa Morte da Diocese de Setúbal, que integrou  a exposição Na Rota das Catedrais comissariada Marco Daniel Duarte, diretor do museu do Santuário de Fátima, Galeria de D. Luís, Palácio Nacional da Ajuda, junho de 2018, Lisboa e do ainda ativo convento do Desagravo do Santíssimo Sacramento do Louriçal, das freiras Clarissas, perto de Pombal, em Leiria, com algumas semelhanças, mas não com a monumentalidade daquele, subsistindo a imagem do Trânsito de Maria,  no santuário da Boa Morte, na serra da Corregã, em Ponte de Lima, datável de 1719 e esta mais antiga, ainda do séc. XVII e de grande qualidade, no Museu Alberto Sampaio, em Guimarães, mas de origem desconhecida e ambas já sem a embarcação. No Museu de Aveiro, Santa Joana e proveniente do antigo convento carmelita de São João Evangelista, de Aveiro, existe uma barca monumental, mas sem a imagem da Virgem. Na ilha da Madeira, no Funchal e ao culto, subsiste outra imagem na capela dessa devoção da matriz de São Pedro, hoje integrado na base do retábulo da mesma capela. O culto chegou ao Brasil por meio dos colonizadores portugueses, havendo registos desde 1735, sob o título de “Dormição da Assunta” e é celebrada às vésperas da Solenidade da Assunção, dia 15 de agosto, com especial relevo, entre outros locais, na catedral basílica Nossa Senhora do Pilar em São João del-Rei, na arquidiocese de Mariana, em Minas Gerais.