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Arquipelago de Origem:
Nápoles
Data da Peça:
1950-00-00
Data de Publicação:
15/05/2025
Autor:
Oficina napolitana
Chegada ao Arquipélago:
2025-05-15
Proprietário da Peça:
Universo de Memórias de João Carlos Abreu
Proprietário da Imagem:
Universo de Memórias de João Carlos Abreu
Autor da Imagem:
Universo de Memórias de João Carlos Abreu
Napolitano, oficina italiana, 1950 (c.), Universo de Memórias de João Carlos Abreu, Calçada do Pico, Funchal, Ilha da Madeira.

Categorias
    Descrição
    Napolitano.
    Figura de presépio da oficina criativa "Napolitanos na Ilha - Universo Sagrado e Profano"
    Exposição de 5 de dezembro de 2024 a 17 de janeiro de 2025.
    De 8 de outubro a 19 de novembro, decorreram as Oficinas de Criação "Napolitanos na Ilha - Universo Sagrado e Profano", oficinas às terças e quintas-feiras, das 14:00 às 17:00, com um limite de 8 participantes por sessã e destinadas à construção de um presépio inspirado na tradição napolitana. As figuras utilizadas provêm da coleção napolitana do Universo de Memórias João Carlos Abreu (UMJCA) e o cenário criado nas oficinas foi parte integrante do Presépio Napolitano, que estará em exposição no Auditório do Universo de Memórias, entre os dias 5 de dezembro de 2024 e 17 de janeiro de 2025.
    Universo de Memórias de João Carlos Abreu, Centro Cívico de Santa Clara, Freguesia de São Pedro.
    Calçada do Pico, Funchal, Ilha da Madeira

    João Carlos Abreu (1935; ), secretário regional de Turismo e Cultura ao longo de 23 anos, entre 1985 e 2007, abriria depois uma fundação como o seu Universo de Memórias, onde depositou os seus arquivos e coleções.
    O Universo encontra-se instalado numa casa de finais do século XIX, na Calçada do Pico, muito perto de edifícios históricos da cidade do Funchal, como o Convento de Santa Clara e o Museu Quinta das Cruzes, com as coleções do ex-Secretário Regional de Turismo e Cultura, João Carlos Abreu. Jornalista, escritor, gestor, diretor hoteleiro e Secretário Regional do Turismo e Cultura durante longos anos. O Centro Cívico e Cultural de Santa Clara-Universo de Memórias João Carlos Abreu é uma unidade orgânica responsável pela conservação, manutenção e exposição ao público de todos os bens doados à Região Autónoma da Madeira, por João Carlos Abreu, estando também vocacionado para acolher e desenvolver ações de caráter cultural. Ao longo da sua vida realizou numerosas viagens, e viveu em algumas cidades europeias como Roma e onde comprou objetos e recordações que nas suas palavras: ligados ao meu percurso de quarenta anos ao serviço do turismo, sempre numa envolvência de pessoas e Países que muito me enriqueceram. Apresenta um conjunto alargado e diversificado de artes decorativas dos vários continentes, com destaque para as artes decorativas. Podem ser vistas Biblioteca, Sala Vermelha, Sala Roxa, Sala de Jantar, Sala de Viagens, Cozinha, Sala dos Cavalos, Oratório, Sala das Joias de Cena, Quarto Verde, Quarto Bege, Sala das Gravatas e Saleta.
    O edifício foi construído para uma função residencial tendo sido utilizado como tal até 1998. Em 2002 foi adquirido pelo Governo Regional da Madeira e transformado em centro cívico e cultural. O documento mais antigo, encontrado sobre o edifício data, de 27 de Outubro de 1888 e prova que foi pertença do madeirense, comerciante na Guiana Inglesa, Simeão Francisco que faleceu na casa a 23 de Janeiro de 1900. Segundo informações de Mª Beatriz M. P. F. G. Farinha Faria que nasceu na casa em 1927, o seu avô herdou-a, no início do século, do seu padrinho João Carlos Castro, passando posteriormente para o seu pai, João Remígio Gonçalves Farinha. Entre 1930 e 1974 a casa foi alugada ao médico Dr. Nuno Alberto Queriol de Vasconcelos Porto (Lisboa, 1 abr. 1886-Funchal, 26 abr. 1974) e a partir dessa data até 1998 viveu a família proprietária. Em 1998 o edifício foi adquirido pelo arquiteto Norberto Melim que em 2002 vende ao Governo Regional da Madeira. É nesta altura que se faz a reabilitação do edifício para ser adaptado a centro cívico e cultural. Todo este processo de reabilitação foi acompanhado por João Carlos Abreu uma vez que a casa teria de ser adaptada para receber o acervo que doou à Região.