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Arquipelago de Origem:
Baía (Brasil)
Data da Peça:
1949-00-00
Data de Publicação:
06/10/2020
Autor:
Joaquim Rebocho e outros
Chegada ao Arquipélago:
2020-10-06
Proprietário da Peça:
Câmara Municipal da Bahia
Proprietário da Imagem:
Grande Bahia
Autor da Imagem:
Grande Bahia
Monumento à fundação da cidade da Bahia, 1949 e seguintes, Barra de Salvador da Bahia, BA, Brasil

Categorias
    Descrição

    Monumento à fundação da cidade da Bahia


    Padrão de calcário e painel de azulejos, 1,97 x 4,20 cm. de Joaquim Rebocho (1912-2003), 1949, mas sucessivamente restaurado, a última vez, em 2003, por Eduardo Gomes,
    Base do forte de São Diogo, estância de Francisco de Frias de Mesquita (c. 1578-c. 1654), de 1603 a 1634, reformulada em meia-bateria em 1694, mas obras só iniciadas a partir de 1704, estando pronto em setembro de 1722.
    Fotografia de 21 de dezembro de 2017.
    Praça Azevedo Fernandes, Barra de Salvador da Bahia, BA, Brasil.


    O Forte de São Diogo localiza-se na Praça Azevedo Fernandes, no bairro da Barra, em Salvador, capital do estado brasileiro da Bahia. Ergue-se na base do Morro de Santo António, ao lado direito da praia do Porto da Barra, local onde anteriormente existiu o Castelo do Pereira. O Forte de São Diogo visava impedir, com o apoio do Forte de Santa Maria, o desembarque de qualquer inimigo naquele acesso ao sul da cidade do Salvador, então capital do Estado do Brasil. Era uma estância do arquiteto Francisco de Frias de Mesquita (c. 1578-c. 1654), de 1603 a 1634, mandada levantar pelo governador Diogo Luís de Oliveira (c. 1570-c. 1640), conde de Miranda, governador entre 1626 e 1635, em 1629 e logo artilhado com 5 “peças de mediano calibre”, que foi reformulada em meia-bateria em 1694, mas obras só iniciadas a partir de 1704, estando pronto em setembro de 1722.
    A cidade de São Salvador da Baía (1549) foi planeada numa estratégia global, política e administrativa, para ser sede de um governo central. A fundação da cidade contou com planos prévios de localização e várias hipóteses de construções. O mestre das obras reais Luís Dias partiu de Lisboa com “regimento”, “amostras e modelos” da nova cidade e, depois de acabada a muralha, “arrumou a cidade dela dentro, arruando-a por boa ordem com as casas cobertas de palha” (Tratado Descritivo do Brasil, 1587, pág. 134. Cit. Arq. Renata Malcher de Araújo, “Engenharia Militar e Urbanismo”, in História das Fortificações Portuguesas no Mundo, Alfa, Lisboa, 1989, p. 259).
    Joaquim da Costa Rebocho (1912-2003) Algarvio licenciado em pintura e tendo frequentado também arquitetura, embora de ideais liberais, progressistas e democratas, veio a integrar-se nos trabalhos do Estado Novo, trabalhando como arquiteto, mas de forma algo discreta e como pintor, colaborando, por vezes, com o pintor Severo Portela Júnior (1898-1985). Veio a doar o seu espólio à Câmara Municipal de Faro, aceite em 2005. Trabalhou em julho de 1959 nos novos vitrais da sé do Funchal e, em 1964, nos da igreja do Sagrado Coração de Jesus do Funchal.