Mesquita de Al Bidiyah, 1446 (c.) e 2020, Emirado de Fujairah, Emirados Árabes Unidos.
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Descrição
Mesquita de Al Bidiyah.
Alvenaria mista rebocada a barro, 1446 (c.)
As torres de apoio a esta mesquita já aparecem bem apontadas na aguarela da fortaleza de Libédia de Vila Viçosa de 1650 (c.) e, mais sumárias, na versões anteriores de Évora e de Madrid de António Bocarro, de 1635 (c.). As representações portuguesas, logicamente, não mencionam a pequena mesquita, hoje local de especial visita, dada ser exemplar único na Arábia, obra de arquiteto otomano, com duas naves gémeas de duas abóbadas cada, todas diferentes, articuladas por um pilar central.
Visita da The Portuguese Archaeological Mission at Kalba (Sharjah, U.A.E.), campanha de arqueologia do IAP de 2020 na antiga fortaleza de Al Qasimi em Khor Kalba, antiga Quelba.
Fotografia de 10 de janeiro de 2020.
Al Bidiyah, Emirado de Fujairah, Emirados Árabes Unidos.
A pequena fortaleza portuguesa de Libéria, Libédia ou Libidia, a atual Al Bidiyah, seria idêntica à de Mada (provavelmente, a antiga Najad Al Miqsar frente à cordilheira Hajar e sobre o vale do Wadi Rafisah, entretanto, transformada em hotel), mas com dois meios baluartes nos flancos, descrevendo-a Bocarro como também quadrada, do feitio de mouros, com um muro baixo de duas braças e meia de altura (5 metros). Tem um grande circuito, com seis baluartes e um que está a cavaleiro, pegado ao muro, com mais dois em redondo da povoação, ficando em distância de tiro de espingarda. No álbum de São Julião da Barra cita-se: Uma légua de Corfacão para Norte, na praia está situada a fortaleza de Libidia, como se vê, em uma baía amparada ao Sul, Sudoeste, Noroeste e Oeste; sua povoação é até 200 vizinhos. Fundou-a Mateus de Seabra, no ano de 1623, por determinação do capitão geral Rui Freire. Tem de presidio um capitão lascarim com 20 soldados.