Máscara Kalelwa dos Tchokwe, Mukanda, 1961, fotografia de Marie-Louise Bastin nos arredores do Museu do Dundo, Angola
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Descrição
Máscara Kalelwa
Tchokwe.
Cascas de árvore batidas, fibras e resinas pintadas.
Cerimónia da Mukanda nos arredores do Museu do Dundo, 1961,
Fotografia de Marie-Louise Bastin (1918-2000)
Lunda, Angola
As máscaras Kalelwa com figuras vagamente antropomórficas, muito estilizadas e com largo capacete, são usadas nas danças de circuncisão e utilizadas pelo dirigente das mesmas. Como cores domina geralmente o vermelho, o preto e o branco com motivos geométricos. Pub. por Marie-Louise Bastin, Escultura Tshokwe, Sculture, catálogo da exposição na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda : 8 julho a 8 agosto 1999; coordenação de Benjamim Enes Pereira (1928-2020) e outros, Faculdade de Letras da Universidade, Porto, 1999, Portugal, fig. 17, p. 56.
Marie-Louise Bastin (1918-2000) da Universidade Livre de Bruxelas e colaboradora do Musée Royal de l'Afrique Central, geralmente designado como Museu de Tervuren, foi a responsável a partir de 1961 pelo reconhecimento internacional da Arte Chokwe.
Benjamim Enes Pereira nasceu em 1928, em Carreço (Viana do Castelo) e foi um dos pioneiros da investigação em etnologia e antropologia, através do seu trabalho no Centro de Estudos de Etnologia, e no futuro Museu Nacional de Etnologia, a par de Ernesto Veiga de Oliveira (1910-1990), Jorge Dias (1907-1973), Margot Dias (1908-2001) e Fernando Galhano (1904-1995). Benjamim Pereira tinha completado 91 anos a 25 de dezembro de 2019, quando alvo de nova homenagem, mas faleceria a 1 de fevereiro seguinte.