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Arquipelago de Origem:
Planalto de Mueda
Data da Peça:
1950-00-00
Data de Publicação:
14/04/2025
Autor:
Escultot Makonde
Chegada ao Arquipélago:
2025-04-14
Proprietário da Peça:
Gallery Amyas Naegele
Proprietário da Imagem:
Gallery Amyas Naegele
Autor da Imagem:
Gallery Amyas Naegele
Máscara elmo de Mapiko da Gallery Amyas Naegele, NY (interior), escultor Makonde do Planalto de Mueda, 1950 (c.), Moçambique.

Categorias
    Descrição
    Interior da máscara elmo de Mapiko.
    Male helmet mask "lipiko" (pl. "mapiko").
    Retrato de oficial colonial português
    Madeira esculpida e pintada com aplicações de cabelo humano autêntico.
    Escultor Makonde, 1950 (c.), Planalto de Mueda, Moçambique
    Gallery Amyas Naegele Fine Art Bases, New York, Estados Unidos da América.

    Utilizada tradicionalmente em danças mapiko por rapazes recém-iniciados ou por homens durante as mesmas cerimónias. O complexo do mapico ou mapiko é um conjunto de crenças e atividades de natureza ritual, visando principalmente o controle social. O mapico é a figura mais importante da cultura Makonde, ou Wamakonde, que envolve uma população de cerca de 500 mil indivíduos, entre o Norte de Moçambique e o sul da Tanzânia, símbolo vivo de um espírito humano, masculino ou feminino, utilizado pelos homens para dominarem pelo medo, mediante bailarinos mascarados, as mulheres e os jovens ainda não iniciados nos ritos de puberdade, não só contribuindo para integrar as crianças no grupo dos adultos, como para estabelecer o equilíbrio entre o grupo dos homens e o das mulheres.
    Mapiko é o plural de lipiko, nome por que é designada a máscara elmo. As máscaras mais comuns apresentam o batoque labial superior, nndoma, utilizado pelas mulheres desta etnia, representando assim um ancestral feminino, mas também caricaturas de personagens várias, inclusivamente, europeus, sendo acompanhadas nas danças por cânticos alusivos às mesmas e num quadro geral de crítica social. Ao longo dos meados do século XX começaram a aparecer dançarinos atuando fora das festas de iniciação (licumbi), sendo normal a organização de festas aos fins de semana, onde aparecem dançarinos mascarados e, nesse quadro, contundentes críticas sociais.