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Arquipelago de Origem:
Porto
Data da Peça:
2022-02-04
Data de Publicação:
21/08/2024
Autor:
Museu Nacional da Imprensa
Chegada ao Arquipélago:
2024-08-21
Proprietário da Peça:
Museu Nacional da Imprensa
Proprietário da Imagem:
Museu Nacional da Imprensa
Autor da Imagem:
Museu Nacional da Imprensa
Martin Luther King, convite para a exposição do Museu Nacional da Imprensa, 23º PortoCartoon World Festival, 4 de fevereiro de 2022, Gondomar, Portugal

Categorias
    Descrição
    Martin Luther King,
    (1929-1968)
    Trabalho de Shankar Pamarthy (1963-), Índia, 2017, primeiro prémio do 23º PortoCartoon World Festival, 4 de fevereiro de 2022
    Convite para a exposição do Museu Nacional da Imprensa, 23º PortoCartoon World Festival, Gondomar, 4 de fevereiro de 2022, Portugal
    A exposição, comissariada pelo diretor do Museu, Luiz Humberto Marcos, integra-se numa parceria entre o Museu Nacional da Imprensa e a Câmara Municipal de Gondomar, patente entre 4 de fevereiro e 18 de abril de 2022.

    Martin Luther King, Jr. (Atlanta, 15 jan. 1929; Memphis, 4 abr. 1968). Pastor protestante batista, o seu protagonismo foi decisivo para a declaração de inconstitucionalidade da segregação racial dos negros nos Estados Unidos da América. Eloquente ministro, liderou o movimento a favor dos direitos civis da América Negra nos anos 50 até ao seu assassinato em 1968. Liderou o boicote que durou 381 dias aos transportes públicos norte-americanos, desencadeado por Rosa Parks (1913; 2005) e em 1956, o Supremo Tribunal declarou inconstitucional a lei de segregação nos meios de transporte. Entre 1960 e 1965, a influência de King atingiu o auge. Em 1960 foi preso e o caso assumiu proporções nacionais. A estratégia de liderar um movimento ativo mas não violento levou à adesão de muitos negros e de brancos liberais em todas as partes do país, tendo estas ações contado com o apoio da administração Kennedy. Em 1963, mostrou ao mundo a importância de resolver os problemas raciais através de uma marcha pacífica em Washington pelos direitos humanos, em que participaram mais de 200 000 pessoas. Nesse dia proferiu a célebre frase "I have a dream" num discurso em que fez uso de frases bíblicas, no qual proferiu o seu sonho de um dia ver brancos e negros juntos. Em 1964 foi aprovada a lei que acabaria com a segregação racial, recebendo o Prémio Nobel da Paz também nesse ano de 1964. Nesse quadro o presidente Kennedy, que o apoiara, seria assassinado em Dallas e, em 1968, em Memphis, o mesmo lhe aconteceria.