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Arquipelago de Origem:
Freguesia da Sé (Funchal)
Data da Peça:
2021-06-09
Data de Publicação:
05/09/2022
Autor:
Rui Ochôa/ALM
Chegada ao Arquipélago:
2022-09-05
Proprietário da Peça:
Rui Ochôa/GPR
Proprietário da Imagem:
Rui Ochôa/GPR
Autor da Imagem:
Rui Ochôa
Marcelo Rebelo de Sousa na apresentação de A Autonomia da Madeira, de Manuel Pestana dos Reis, Funchal, junho de 2021, ilha da Madeira

Categorias
    Descrição
    Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, na apresentação de A Autonomia da Madeira, de Manuel Pestana dos Reis,
    Texto de 1922
    (1894-1966)
    Prefácio de Ireneu Cabral Barreto (Representante da República para a Região), e textos de José Manuel Rodrigues (Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira) e de Guilherme Silva (Presidente da Comissão Executiva das Comemorações dos 600 Anos do Descobrimento da Madeira e do Porto Santo); Funchal, primeira edição do IDEIA (Centro de Investigação e Divulgação de Estudos e Informação sobre a Autonomia),
    Fotografia de Rui Ochôa (1948-), 9 junho de 2021.
    Funchal, Assembleia Legislativa Regional da Madeira

    Manuel Pestana dos Reis (Canhas, 1 abr. 1894; Lisboa, 4 jul. 1966). Filho de José Pestana Reis e de Maria da Silva Gaspar, frequentou o seminário do Funchal, em 1908, passando ao Liceu do Funchal e licenciando-se em Direito, transitando da universidade de Coimbra para a de Lisboa. Colaborou ativamente no jornal católico O Imparcial fundado em 1912 pelo então padre Manuel Gonçalves Cerejeira (1888-1977) e em vários jornais da Madeira. Como militar incorporou o Corpo Expedicionário Português, tendo estado na batalha de La Lys. Professor do Liceu do Funchal, passou depois ao Passos Manuel, de Lisboa. Católico conservador e adversário do parlamentarismo republicano, foi, entretanto, vogal da vereação do Funchal, procurador da Junta Geral e signatário das Bases de alteração do Estatuto do Distrito Autónomo do Funchal, trabalho solicitado pelo então presidente da Junta Geral, Dr. Fernando Tolentino da Costa (1874-1957), entre outros, a Alexandre da Cunha Teles (1891-1936) e Vasco Gonçalves Marques (1887-1949), apresentado na sessão solene de dezembro de 1922, no Palácio da Junta Geral e publicado no folheto comemorativo do Quinto Centenário do Descobrimento da Madeira, dessa data, mas não subscrito pelos restantes membros do grupo de trabalho, entendido, politicamente, como se pretendendo demarcar da Primeira República. Virá a ser personalidade influente do “Estado Novo” e porta-voz da Comissão de Propaganda da União Nacional no Funchal, diretor do Diário da Manhã e deputado na Assembleia Nacional, em duas legislaturas (1935-38 e 1938-42).