Manuel Tomás, 1641, ilha da Madeira
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Descrição
Emmanuel Thomas
Gravura a buril assinada Mateus fecit.
In Fénix Lusitânia, Ruão, 1641
Exemplar da Biblioteca Nacional de Lisboa.
Apresenta a legenda: Qui fuit est erit, effigies en única Thomae: Unicus ingenio, folus et ipse foto. Manuel Tomás (Guimarães, 1585; Funchal, 10 Abr. 1665). Filho do médico Luís Gomes de Medeiros e de D. Gracia Vaz Barbosa, aparece na Madeira com a função de intérprete dos navios estrangeiros em 1629, embora a propriedade do ofício fosse de Fernão Favila de Vasconcelos, filho de Martim Favila de Vasconcelos, ao qual, em princípio, pagaria uma parte do seu ordenado. Morreu assassinado pelo filho de um ferrador do Funchal, por razões que se desconhecem, quando contava 80 anos de idade, tendo sido sepultado no Convento de S. Francisco. Escreveu Poema del Angelico Doutor S. Tomás, Lisboa, 1626; Insulana, dedicada a Joam Gonçalves da Câmara, conde de Vila Nova da Calheta, Anvers, 1635; Rimas Sacras Dedicadas a Todos os Santos, ibidem; O Fénix da Lusitânia, ou Aclamação do Sereníssimo Rei de Portugal, João IV, poema heroico dirigido a Gaspar de Faria Severim, Ruão, 1649; União Sacramental oferecida a El-rei D. João IV do Nome e XVIII Entre os Reis Portugueses, idem, 1650; Tesouro de Virtudes, Antuérpia, 1661; e Décimas a Um Pecador Arrependido, sem local nem data de impressão, mas que deve datar de antes de O Fénix da Lusitânia, pois que no inventário da Livraria do Colégio, esta é dada como a sua 5.ª obra. Bibliografia: Ângela Borges, Isabel Stephane e Rui Carita, Antologia Literária. Madeira, Sécs. XVII e XVIII, SER, Funchal, 1987, p. 61; Rui Carita, História da Madeira, 2.º vol. Séc. XVII, SER, Funchal, //, p. //.