Mala de viagem de porão com cartaz do Normandie, 1935, Louvre Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos
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Descrição
Mala de viagem de porão com cartaz do Normandie.
A. M. Cassandre (Adolphe Jean-Marie Mouron, 1901-1968), Paris, 1935.
Fotografia de 3 de janeiro de 2020, visita da campanha de arqueologia do IAP de 2020 na antiga fortaleza de Al Qasimi em Khor Kalba, antiga Quelba.
Louvre Abu Dhabi, Ilha Saadiyat, emirado de Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos.
Os gregos desenvolveram um tipo de taças, a que chamaram Kylix, de que resultou a palavra cálice, pouco profundas, com duas asas e pé. O círculo quase plano na parte interior central da copa, chamado tondo, foi uma das principais superfícies para pintura grega. Como as cenas estavam inicialmente estavam cobertas pelo vinho, somente se revelavam por etapas, quando este era consumido. Para surpreender o bebedor, muitas das cenas representadas apresentam características inusitadas, mesmo de sexo explícito. O Louvre Abu Dhabi foi inaugurado a 8 de novembro de 2017 pretendendo ser um museu global. O projeto do museu, anunciado há uma década, em 2007, resultou de um acordo intergovernamental de características inéditas: o emirado pagará 525 milhões de dólares pelo direito a poder usar o nome do Louvre durante 30 anos e seis meses, desembolsando mais 747 milhões (num total de 1093 milhões de euros) pelo empréstimo, por dez anos, de 300 obras de arte de diversos museus franceses, incluindo peças tão icónicas como o célebre Retrato de Mulher (La Belle Ferronière) de Leonardo da Vinci (1452-1519), Napoleão Cruzando os Alpes, de Jacques-Louis David (1748-1825), um auto-retrato de Van Gogh (1853-1890), O Tocador de Pífaro, de Edouard Manet (1832-1883), ou Natureza Morta com Magnólia, de Henri-Émile Benoît Matisse (1869-1954). A França comprometeu-se ainda a oferecer assistência técnica e a colaborar durante 15 anos no programa de exposições temporárias do novo museu. O Louvre Abu Dhabi, entretanto, tem vindo a adquirir, desde que o projeto foi lançado, um significativo conjunto de obras para a sua coleção permanente, de uma valiosa Virgem com o Menino de Giovanni Bellini (1430-1516), produzida entre 1480 e 1485, passando pela Escada de Jacob (c. 1665) de Bartolomé Esteban Perez Murillo (1617-1682) e por diversas obras de pintores oitocentistas, como Ingres ou Manet, até, por exemplo, um banco de madeira do decorador e desenhador de mobiliário Pierre Legrain (1889-1929). Em 2017 e para este acervo, foi adquirido o Salvador do Mundo de Leonardo, por 450,3 milhões de dólares, o mais alto preço atingido por uma pintura.