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Arquipelago de Origem:
Alentejo
Data da Peça:
0100-00-00
Data de Publicação:
02/12/2024
Autor:
Oficina romana de Itália (atr.)
Chegada ao Arquipélago:
2024-12-02
Proprietário da Peça:
Coleção privada espanhola
Proprietário da Imagem:
Arts História Espanha
Autor da Imagem:
Arts Historia Espanha
Lucerna decorada no disco com amazona, 100 (c.), coleção particular, Espanha.

Categorias
    Descrição
    Lucerna decorada no disco com amazona.
    Cerâmica de pasta vermelha claro pintada, 11,5 cm.
    O disco côncavo e profundo exibe uma representação de uma amazona com vestido e sandálias montando a cavalo, possuindo marca incisa na base e não tendo asa.
    Oficina romana da Itália (atr.), 100 (c.)
    Fotografia de Arts Historia Arqueologia, artshistorica.es, venda em Espanha, a 8 de outubro de 2018, por 1250,00, pub. ref. R 072-1, 2024.
    Coleção particular, Espanha

    As lucernas são  lamparinas em cerâmica, com um orifício para se deitar o azeite, quase sempre decoradas no topo (ou no disco), com motivos muito diversificados, sendo de certa forma famosas as com cenas eróticas e de sexo explícito, embora algumas sejam contrafações recentes. Começando nos primeiros sécs. antes de Cristo por serem moldadas à mão, rapidamente e dada a necessidade de iluminação, passaram a ser produzidas em série e por molde, muitas vezes assinadas no tardoz, igualmente utilizadas para fins religiosos, encontrando-se em cemitérios e santuários para iluminarem a outra vida. Trata-se de um artefacto indispensável à vida quotidiana, bem adaptado à tradicional iluminação a azeite mediterrânea e, se no ambiente doméstico fazia recuar as sombras, também na morte iluminaria o caminho oculto da grande viagem, integrando, assim, deposições funerárias. De certa forma, podem-se considerar como dos modelos mais comuns e divulgados do vasto universo da cultura material romana desde as margens do Atlântico até ao Médio Oriente.
    Portugal poderá possuir um dos maiores conjuntos conhecidos e em exposição no Museu da Lucerna,  em Castro Verde, com exemplares da época romana (Século I-III d. C.), na ordem dos 10 mil exemplares recolhidos num santuário e depois cemitério local, museu que abriu no ano de 2004, o que não deixa de ser interessante para uma hoje pequena povoação como esta.