Leão Yang do Palácio Imperial de Pequim, 1800 (c.), Beijing (Pequim), China.
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Descrição
Leão Yang do Palácio Imperial de Pequim.
Bronze, 1800 (c.)
Ao gosto da dinastia Ming (1368-1644), é já obras da dinastia Qing (1644-1912) e do reinado de Jiaqing (1760-1796-1820), quando da grande reforma do palácio.
Palácio Imperial da Cidade Proibida.
Fotografia de PV Pauline.
Beijing (Pequim), China.
Os chamados Cães de Foo, termo somente utilizado pelos ocidentais, são leões e leoas altamente estilizados, com os primeiros, Yang, a descansarem uma pata sobre uma “bola da felicidade”, vazada e, por vezes, com outra dentro, também símbolo do mundo e a fêmea, Yin, a brincar com um filhote. Devem ser sempre representados como um par e são dados como os animais de proteção e vigia na cultura chinesa de base budista, sendo usados desde a dinastia Han (206 a.C.-220 d.C.) para proteger os templos e as residências das autoridades. Em faiança vidrada e policromada aparecem como remates de telhado e, em pedra e em bronze, à entrada dos edifícios. A construção do Palácio Imperial de Beijing, iniciou-se entre 1407 e 1420, datando desse último ano a construção da Porta do Meio Dia e a instalação do imperador Iongle (1360-1402-1424) na Cidade Proibida. Entre 1723 e 1726 foi construído o palácio da Cultura do Coração e, em 1731, o Palácio da Moderação. O conjunto foi todo remodelado a partir de 1798, como Palácio da Pureza Celestre.