Largo Al Seef, antiga praça de defesa do Dubai, 1900 (c.) e seguintes, Dubai Creek, Emirado de Dubai, Emirados Árabes Unidos.
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Descrição
Largo Al Seef, antiga praça de defesa do Dubai.
Campanha de 1900 (c.) e de 2020 (c.).
As referências documentais à ocupação da cidade do Dubay, embora vagas, apontam para o ano 1000, em registos de viagens, mas só se encontra documentada in loco pelos anos de 1789 a 1799, com a construção do forte de Al-Fahidi, hoje adaptado a Museu.
Visita da equipa portuguesa de arquitetura do projeto Sitting Camel à Authority for Initiatives Implementation and Infrastructure Development (AIIID) (Mubadara ou Mbadara), em Sharjah.
Fotografia de 13 de julho de 2024.
Al Seef, Dubai Creek, Emirado de Dubai, Emirados Árabes Unidos.
Dubai é um dos sete emirados Árabes Unidos e a cidade mais populosa, com mais de 2 milhões de habitantes. Localizado ao longo da costa sul do Golfo Pérsico, na Península da Arábia. O seu município e capital é conhecido mundialmente por ser extremamente moderno, mesmo futurista, com enormes arranha-céus, um dos quais a maior estrutura do mundo (Burj Al Khalifa), outro, o maior hotel independente (Burj Al Arab), o maior shopping center em área, largas avenidas e, ainda ilhas urbanas totalmente construídas pelo homem. Ao contrário dos restantes emirados, sultanatos e reinos, as suas receitas pouco dependem do petróleo, mas sim do turismo e comércio, tal como dos setores imobiliário e financeiro.
O emirado nasceu no seio de cerca de 800 membros da tribo Bani Yas, liderada pela família Maktoum, que se haviam alojado na foz da enseada, a creek, em 1833. A enseada era um porto natural e Dubai logo se tornou um centro para o comércio de pesca, pérolas e tudo o mais vindo por mar. Na virada do século 20 Dubai foi um porto bem sucedido; o souk (mercado em árabe) no lado de Deira, ao lado da enseada (creek) era o maior daquela costa, com 350 lojas, uma multidão constante de visitantes e de homens de negócios. Na década de 1930, a população de Dubai era de quase 20 mil, dos quais um quarto eram expatriados.
Na década de 1950 a enseada começou a assorear, resultado talvez do número crescente de navios que usavam, pelo que o falecido governador de Dubai, Sua Alteza Sheikh Rashid bin Saeed Al Maktoum (1902-1990) decidiu que a via navegável fosse dragada. Era um projeto ambicioso, caro e visionário, mas que resultou num maior volume de movimentação de carga e reforçou a posição de Dubai como um importante centro de comércio e reexportação. Quando o petróleo foi descoberto em 1966, Sheikh Rashid utilizou as receitas petrolíferas para estimular o desenvolvimento de infra-estruturas modernas e um ritmo de desenvolvimento quase frenético, o maior aeroporto internacional da área, depois o maior porto artificial do mundo, construído em Jebel Ali, com uma zona livre em torno, etc.