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Arquipelago de Origem:
Goa
Data da Peça:
1941-00-00
Data de Publicação:
27/05/2023
Autor:
Comunidade nacionalista goesa
Chegada ao Arquipélago:
2023-05-27
Proprietário da Peça:
Palácio de Chandor
Proprietário da Imagem:
Rui Carita
Autor da Imagem:
Rui Carita
Lápide do portal do palácio de Chandor, 1941, Panaji, Goa, União Indiana.

Categorias
    Descrição
    Lápide do portal do palácio de Chandor.
    Alusiva ao nascimento ali de Luís de Meneses Bragança (1878-1938), de 1941.
    Casa onde nasceu aos 15 de janeiro de 1878 o grande jornalista Luís de Menezes Bragança falecido em 10 de julho de 1938.
    Homenagem dos seus concidadãos, 1941.
    Fotografia de 16 de fevereiro de 2023.
    Visita do 7º colóquio internacional da Casa Senhorial Portugal, Brasil & Goa; 7th INTERNATIONAL COLLOQUIUM on MANOR HOUSES
    Fundação Oriente, delegação de Pangim, Goa, 13 a 17 fevereiro 2023.
    Culsabhatt, Chandor, Panaji, Goa, União Indiana.

    Luís de Menezes Bragança (15 jan. 1878-10 jun. 1938), nascido na casa de família em Chandor, Salcete, veio a estudar em Goa, tornando-se um dos mais destacados jornalistas do seu tempo defendendo ideias pouco comuns à época, de uma república secular e afirmando-se agnóstico, tal como defendendo a introdução do concanim no ensino primário. Tal como o primo Tristão de Braganza Cunha (1891-1958), é dado como "pai da resistência goesa", após defender, em 1930, o direito dos goeses à autodeterminação. Membro do antigo Instituto Vasco da Gama, quando dos 25 anos do seu falecimento, em 1963, o mesmo instituto alterou o nome para Instituto Menezes Braganza em sua homenagem.
    Conjunto edificado que é um dos casos mais interessantes de casa senhorial da segunda metade do século XVIII em Goa. Mais uma vez, a sua enorme escala põe em relevo a preeminência de famílias católicas, de origem goesa, nos séculos XVIII e XIX. O grande palácio resulta, hoje, das casas dos primos Bragança Pereira e os Meneses Bragança, que receberam separadamente títulos de moço fidalgo com exercício na Casa Real e brasão de armas, entregues respetivamente, a Francisco Xavier de Bragança, em 1878, e a António Elzário San’Anna Pereira, em 1882, em cartas patentes emitidas em Lisboa pelo Conselho de Nobreza, casas num conjunto de uma grandeza sem paralelo na arquitetura doméstica goesa. Com uma entrada principal e uma escadaria abrindo-se em dois lances, o Palácio de Chandor apresenta uma galeria que, embora sem precedentes no que respeita à sua extensão, terá sido comum nos palácios da grande nobreza portuguesa radicada em Goa. O programa interior mantém-se com poucas alterações, possuindo ainda a casa uma excecional coleção de mobiliário que se distribui por salões, salas, biblioteca e quartos, o que lhe confere um valor de museu (Hélder Carita, A Casa Senhorial).