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Arquipelago de Origem:
Egipto
Data da Peça:
1450-00-00
Data de Publicação:
09/10/2024
Autor:
Oficina do Cairo
Chegada ao Arquipélago:
2024-10-09
Proprietário da Peça:
Museu de Arte Islâmica de Doha
Proprietário da Imagem:
Privado
Autor da Imagem:
Privado
Lâmpada de mesquita do sultão An-Nasir Hasan, oficina da Síria ou do Cairo do período Mameluco, 1347 a 1361 (c), Museu de Arte Islâmica de Doha, Qatar.

Categorias
    Descrição
    Lâmpada de mesquita.
    Vidro decorado com esmaltes e ouro, 27, 4 cm.
    Oficina da Síria ou do Cairo do período Mameluco do sultão an-Nasir Hasan (An-Nasir Badr ad-Din Hasan ibn Muhammad ibn Qalawun, 1334-1361), 1347 a 1361 (c)
    Proveniente da coleção da baronesa francesa Batsheva de Rothschild (1914-1999), colecionadora e patrocinadora de companhias de dança, que herdara a maior parte da sua coleção de arte do avô, o barão Alphonse James de Rothschild (1868-1949). A coleção incluía notável pintura flamenga e especial seleção de vidros Islâmicos e Venezianos, tendo esta lâmpada ido a leilão Christie's de Londres em 14 de dezembro de 2000, lote 18, sendo vendida por GBP 1.763.750 (quase 2 milhões de euros).
    Museum of Islamic Art (MIA) (2000), Doha, Qatar.

    Museu da Arte Islâmica de Doha foi projetado pelo gabinete do arquiteto Ieoh Ming Pei (Cantão, 26 abr. 1917-Nova Iorque, 16 maio 2019), que fez, pessoalmente, todo o trabalho de pesquisa sobre a arquitetura e história muçulmana, suspendendo a sua reforma para viajar pelo mundo muçulmano aos 91 anos de idade (morreria com 102) e recolher os elementos para o futuro museu. Assim, como quase tudo no Qatar, o MIA é verdadeiramente impressionante. A responsabilidade da construção ficou por conta da empresa turca Baytur construction em 2006, tendo a inauguração ocorrido 22 de novembro de 2008 pelo então emir do Qatar, Sheik Hamad bin Khalifa Al-Thani (1952-abd. 2023-) e, depois, aberto ao público a partir de 8 de dezembro desse ano.
    Pei não aceitou os vários locais que lhe foram sendo propostos para a construção do museu e propôs a construção de uma península artificial a ser construída no extremo sul da baía de Doha, quase em frente ao Souq Waqif. Ao lado do museu foi construído um parque em meia-lua e os espaços interiores do museu foram construídos pelo escritório Wilmotte & Associados, que montou uma equipe de conservação, iluminação e projetos, firma com que Pei já havia trabalhado na construção da Pirâmide do Louvre, em 1989, em Paris.
    O recheio é constituído pela coleção privada da família Al-Thani, mas à qual se juntou um conjunto muito vasto de aquisições, de forma a dar uma contida amostragem da vasta Arte Islâmica desde a Península Ibérica, África, Médio e Extremo Oriente, a que parece não ter deixado de pesar as orientações orientais do arquiteto I.M. Pei e as atuais diretivas de gosto da sociedade dirigente emirati, especialmente vocacionadas para um determinado turismo de luxo.