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Arquipelago de Origem:
Madeira (Região Autónoma)
Data da Peça:
1883-00-00 00:00:00
Data de Publicação:
07/03/2020
Autor:
Não identificado
Chegada ao Arquipélago:
2004-07-15
Proprietário da Peça:
José Manuel de Sousa
Proprietário da Imagem:
Rui Carita
Autor da Imagem:
Rui Carita
Júlio Paulo de Freitas, ferrotipo, 1883 (c.), ilha da Madeira

Categorias
  • Documentos
    • Fotografia
  • Fotografia / imagem
    • Personalidades
      • Proprietários e comerciantes
    Descrição
    Júlio Paulo de Freitas.
    (1863-1946)
    Indicação escrita à margem.
    Pequena fotografia inserida em, cartão de visita, ferrotipo, 1883 (c.).
    Floral Album, folha 10, verso, n.º 1.
    Antiga colecção Domingos Santa Clara de Meneses, Rufino de Meneses e depois Baptista de Oliveira.
    Colecção José Manuel de Sousa, Funchal, ilha da Madeira.

    Júlio Paulo de Freitas (Funchal, 10 jan. 1863; idem, 25 jan. 1946) era filho de Silvano de Freitas e Maria Isabel dos Santos, frequentou o Liceu do Funchal, de onde passou Faculdade de Filosofia da Universidade do Porto, onde se formou, cursando depois a Faculdade de Medicina da mesma cidade. Ainda haveria de exercer medicina no Funchal, tendo integrado o Partido Regenerador e sido, depois, um dos apoiantes de João Franco na Madeira, tendo presidido à Junta Geral, mas acabando por se dedicar em exclusivo à administração dos seus bens, vindo a falecer na sua residência na antiga Quinta das Angústias, hoje Quinta Vigia.
    Domingos Santa Clara de Menezes era natural da Ponta do Sol, onde nascera em Setembro de 1859, filho de Rufino Honorato de Menezes e de D. Claudina Amália Ferreira, ambos também da Ponta do Sol. Veio a casar com 24 anos e seis meses na matriz de Santa Luzia do Funchal, a 16 de Fevereiro de 1884, com Carolina Gomes Camacho, então de 34 anos de idade, natural do Monte e filha de José Gomes Carlos e Lúcia Gomes, ambos também do Monte. Carolina Gomes Camacho era viúva de José Augusto Camacho, natural de Antiqua e ali falecido, devendo ser pessoa de algumas posses.
    No casamento de 1884 foram testemunhas Callis Gomes, residente no Caminho do Til e o presbítero da sé do Funchal, José Joaquim Ferreira de Faria e Castro, parente da mãe de Domingos Santa Clara de Menezes. Domingos de Santa Clara de Meneses foi 3.º oficial dos Correios e teve dois filhos, um dos quais Rufino de Meneses, oficial de Justiça do Funchal. Foram moradores na Rua das Rosas, 10.