Image
Arquipelago de Origem:
Lisboa (cidade)
Data da Peça:
1919-00-00
Data de Publicação:
07/12/2023
Autor:
Não identificado
Chegada ao Arquipélago:
2023-12-07
Proprietário da Peça:
Teresa Corte Real
Proprietário da Imagem:
Teresa Corte Real
Autor da Imagem:
Teresa Corte Real
Júlio da Costa Pinto preso na penitenciária de Monsanto, 1919, Lisboa, Portugal.

Categorias
    Descrição
    Júlio da Costa Pinto preso na penitenciária de Monsanto.
    (Torres Novas, 1883, Lisboa, 1969)
    Penitenciária1919.
    Verso: 1919. Quando estava preso na cela junto à do teu Pae, onde se passaram os episódios que tanto nos fizeram rir; - Não tenho; - não empresto; - o peixe morreu!
    Para a minha querida Fata. Recordação do local onde se cimentaram amizades, como a que me ligou a teu Pae.
    Júlio da Costa Pinto.
    Fotografia de Teresa Corte Real, 12 de julho de 2021.
    Antiga coleção Maria de Fátima Cabral Parreira Lobo de Vasconcelos Corte Real (Santiago de Cacém, 28 maio 1928-), Santiago de Cacém, Portugal

    Júlio da Costa Pinto (Torres Novas, 1883, Lisboa, 24 jul. 1969), neto de uma filha natural do infante D. Miguel (1802-1866), filho do depois major Manuel Pinto da Costa e de Delfina de Jesus Costa, tendo sido aluno do Colégio Militar (190/1895), onde foi companheiro do infante D. Luís Filipe (1887-1908), foi depois herói em África, na campanha dos Dembos, onde foi condecorado com a Ordem da Torre e Espada. Revolucionário monárquico várias vezes preso e deportado, como em 1917, quando se exila em Madrid e em 1919, na sequência da Revolta de Santarém e no Movimento de Monsanto, quando foi deportado com outros monárquicos para o Lazareto do Funchal, de onde haveriam de fugir. Regressaria a Lisboa em 1922, ingressando na firma Vacum Oil, companhia que o homenageou em 1942. Veio a ser, pouco depois, integrado de novo no Exército com o posto de capitão e, a partir de 1945, foi secretário particular e testamenteiro da rainha D. Amélia (1865-1951) nos seus últimos anos de vida. Foi depois ainda encarregado de educação dos filhos de Duarte Nuno de Bragança (1907-1976) e dos seus netos Rui e Hélder Carita, todos seus herdeiros. A sua documentação, parte herdada de D. Amélia e de D. Manuel II (1889-1932), foi depositada na Biblioteca dos marqueses da Anadia e, a respeitante à sua terra natal adotiva, Santarém, na Biblioteca Bramcamp Freire.