Jornal de uma visita à Madeira, Isabella de França, 1853-54, 1970, Ilha da Madeira
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Descrição
Isabella de França, Jornal de uma visita à Madeira e a Portugal, 1853-1854, tradução e introdução de Cabral do Nascimento, notas e comentários de Santos Simões, Junta Geral do Distrito Autónomo do Funchal, 1970, ilha da Madeira.
(1797-1880), (1897-1978) e (1907-1972)
Isabella Hurst de França (1797; 20 de julho de 1880) casara recentemente (3 ago. 1852) com o morgado José Henrique de França (Covent Garden, Londres, 1802; Southanpton, 15 de dezembro de 1886), proprietário na Calheta, mas já radicado como o pai em Inglaterra como comerciante e que, pontualmente, já se havia deslocado à Madeira, como por 1825, altura em que prestou serviço militar na fortaleza de São Tiago do Funchal, então quartel das milícias do Funchal, tal como em abril de 1826 e abril de 1829, pelo menos. A vinda à Madeira em 1853, foi para preparar a liquidação dos bens que aqui possuía, e que não eram poucos, especialmente o seu morgadio da Estreito da Calheta, dado saber da próxima extinção dos morgadios proposto em 1841, por António Correia de Herédia (1822-1899), sob o pseudónimo de O Ingénuo (O Imparcial, n.º 41, 26 abr. 1841) e, depois, em nome próprio, como Reflexões sobre a abolição dos morgados da Madeira, 1849. A abolição foi depois oficialmente proposta pelo deputado Daniel de Ornelas e Vasconcelos (1800-1878), barão de São Pedro (12 ago. 1845), em 1849, depois prologada pela lei de 19 de maio de 1863.
Este exemplar de Isabella de França (1797-1880) era propriedade do Dr. Frederico de Freitas (1894-1978), que o adquirira em Londres, por volta de 1940. A autoria da edição a expensas da Junta Geral, de 1970, é interessante, pois menciona o Dr. João Cabral do Nascimento (1897-1978) como autor da tradução e da introdução, e o Eng. João Miguel dos Santos Simões (1907-1972), amigo pessoal do proprietário do manuscrito e que assina os agradecimentos na Casa da Calçada, em 1967, como autor das Notas e Comentários. Ora deve-se acrescentar que tal não é totalmente correto, pois que essas notas e comentários foram iniciadas por Cabral do Nascimento e, embora, terminadas por Santos Simões, em princípio, devem-se por certo bem mais ao primeiro que ao segundo, o que o mesmo aliás reconhece também nos citados Agradecimentos.