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Arquipelago de Origem:
Funchal
Data da Peça:
1875-00-00 00:00:00
Data de Publicação:
11/04/2019
Autor:
Não identificado
Chegada ao Arquipélago:
2004-06-18
Proprietário da Peça:
Não identificado
Proprietário da Imagem:
Nöel Cossart
Autor da Imagem:
Rui Carita
Joseph e Elisabeth Phelps, 1875 (c.), Funchal, ilha da Madeira

Categorias
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Descrição
Joseph Phelps  and his wife Elisabeth, whose daughter, Bella, introduced the embroidery industry to Madeira.
(1791-1876), (1796-1876) e (1820-1893)
Fotografia de 1875 (c.), dado que Joseph Phelps faleceu em 1876.

A lenda da introdução da Industria do Bordado na Madeira por Bella Phelps tem de ser revista, pois já antes, o governador José Silvestre Ribeiro efectuara exposições industriais com bordados feitos na Madeira e não, especificamente, com Bella Phelps. Pub. in Noël Cossart, Madeira, the island vineyard, ed. por Penelope Mansell-Jones MW para Christie.s Wine Publications, Londres, 1984, p. 93.
A família Phelps destacou-se no Funchal oitocentista, negociando sobretudo em vinho. A ela pertenciam Elizabeth Dickinson Phelps (1796-1876), casada com Joseph Phelps(1791-1876), e o casal teve 11 filhos, dos quais se destacaram Elizabeth (Bella) (1820-1893) e Mary (1822-1893). O casal, empreendedor e benemérito, fundou, em 1819, a Escola Lancasteriana masculina e três anos depois, a feminina. O método usado (um mestre ensinava os alunos mais velhos, que eram, depois, responsáveis pelos mais novos) possibilitou a centenas de jovens madeirenses acesso à educação. Bella abriu em 1840 uma escola para ensinar o bordado às jovens e senhoras e tratou da divulgação, promoção e venda do bordado madeirense na exposição do Palácio de São Lourenço, em 1850, e depois em Londres, na Grande Exposição Mundial de 1851. A abertura do mercado inglês foi fulcral para o lançamento comercial do bordado. A Mary deve-se um diário escrito entre 1839 e 1843, no qual descreve o quotidiano do Funchal e do Monte, local da quinta da família, acrescentando ainda dados sobre o clima, a paisagem, a comunidade britânica e as suas práticas religiosas, precioso repositório de informação para o Funchal naquele período (Roteiro Mulheres do Funchal, 8, 2020).