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Arquipelago de Origem:
Queluz
Data da Peça:
1795-04-21
Data de Publicação:
13/03/2022
Autor:
Príncipe D. João
Chegada ao Arquipélago:
2022-03-13
Proprietário da Peça:
IAN/TT
Proprietário da Imagem:
Dina Jardim
Autor da Imagem:
Dina Jardim
João António de Sá Pereira, carta de mercê do título de Barão de Alverca, O Príncipe, Queluz, 21 de abril de 1795, Portugal

Categorias
    Descrição
    João António de Sá Pereira, carta de mercê do título de Barão de Alverca,
    (1719-1804)
    Queluz, 21 de abril de 1795.
    O Príncipe, como Guarda
    Futuro D. João VI (1767-1826), só oficialmente regente, de 14 jul. 1799 a 20 mar. 1816, então rei, com o falecimento da mãe, n0 Ri0 de Janeiro.
    IAN/TT, Chancelaria de D. Maria I, liv. 31, fl. 257.

    João António de Sá Pereira (Condeixa, 1719; Lisboa, 1804), 1.º Barão de Alverca. Filho do mestre de campo (coronel) do terço (regimento) auxiliar da comarca de Coimbra Manuel de Sá Pereira, assentou praça no regimento de Dragões de Penamacor, sendo promovido a capitão do regimento de cavalaria de Almeida em 1757, a sua primeira patente, sendo já coronel do regimento de Chaves quando deflagrou a Guerra do Pacto de Família em 1762, tendo feito a campanha da Beira, sob a ordens do tenente general inglês Townshend. Foi nomeado governador da ilha da Madeira em 1766, por três anos, tendo tomando posse do lugar em 9 de dezembro de 1767, o seu lugar no comando do regimento de Chaves, entretanto, foi ocupado pelo então tenente coronel do regimento de Artilharia do Porto, Luís Pinto de Sousa, futuro ministro dos negócios estrangeiros e da guerra de D. João VI, quando este ainda era regente. João António de Sá Pereira saiu da Madeira em 10 de Junho de 1777, com a queda do ministro de D. José, o que originou a realização de grandes festejos públicos na ilha, a que teve de assistir por não ter o navio em que seguia com a família obtido vento para sair do porto. Instituiu na Ilha uma Aula Militar, que se estabeleceu no antigo Colégio dos Jesuítas, e foi dirigida por Francisco de Alincourt, oficial encarregue também da direcção das obras de fortificação da Ilha e das obras do porto do Funchal.
    Figura perto do marquês de Pombal, ao qual tratava por "Tio", terá sofrido dessa aproximação nos primeiros anos do reinado de D. Maria I. Casou com Luísa de Morais Sarmento Pimentel, donatária da alcaiadaria mor de Alverca da Beira, em Trancoso, que D. José tinha erigido em vila em abril de 1769, pelos serviços do seu pai, Baltasar de Morais Sarmento Pimentel, e do seu avô. Reintegrado no exército em 1785, chegou a brigadeiro em 1789, na promoção que lhe fez o secretário de estado Luís Pinto de Sousa, seu substituto militar e foi promovido a marechal de campo em 1801, e nomeado para um posto de comando no exército do Norte, comandado pelo general francês marquês de la Rosière, sendo 2.º comandante da Divisão de Trás-os-Montes, região que conhecia bem. Tinha sido feito barão de Alverca (da Beira, Trancoso) por decreto de 4 e carta de 21 de abril de 1795.